Um oficial israelense declarou nesta quarta-feira (7) que 24 reféns estão sob custódia em Gaza.
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A informação foi divulgada após o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, indicar que o número era 21, o que alarmou as famílias dos reféns.
Gal Hirsch, coordenador de Israel para questões de reféns, declarou na rede social X que o grupo radical palestino Hamas detém 59 reféns, sendo 24 vivos e 35 mortos.
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As famílias dos sequestrados são sempre informadas com os dados que possuímos sobre os envolvidos.
Na terça-feira (6), Trump afirmou que 21 prisioneiros estavam vivos na semana anterior, mas que o número havia diminuído para 21.
“Eu digo 21, porque, a partir de hoje, são 21. Três morreram”, disse ele, sem citar uma fonte ou fornecer mais detalhes.
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O comentário de Trump levou o grupo que representa as famílias dos reféns a solicitar ao governo israelense que divulgasse imediatamente qualquer informação adicional sobre o caso.
Foram sequestrados há mais de um ano e meio.
Segundo dados israelenses, 251 indivíduos foram sequestrados durante os ataques do Hamas ao sul de Israel em 7 de outubro de 2023, nos quais aproximadamente 1.200 pessoas, em sua maioria civis, perderam a vida.
Israel respondeu com ataque aéreo e terrestre em Gaza, resultando em mais de 52 mil mortes de palestinos, incluindo milhares de crianças, de acordo com as autoridades de saúde controladas pelo Hamas.
A ofensiva israelense deslocou a maior parte da população e transformou grande parte do território em ruínas.
O futuro dos reféns é uma questão crucial para a maioria dos israelenses, gerando crescente ansiedade e fragmentação na sociedade israelense com o prolongamento do conflito.
As famílias dos reféns e apoiadores têm desde o início defendido que a libertação de todos os sequestrados em 7 de outubro deveria ser a principal prioridade.
A grande parte dos prisioneiros israelenses devolvidos vivos até o momento foi liberada em decorrência de acordos com o Hamas durante as interrupções no conflito, ocorridas no final de 2023 e no início de 2024.
O governo israelense declara que os dois alvos da guerra são a destruição do Hamas e a libertação dos reféns.
Esta semana, o governo israelense anunciou a expansão da ofensiva em Gaza, gerando apreensão entre as famílias de reféns, que afirmam que isso aumentará ainda mais os riscos para seus familiares.
Fonte: CNN Brasil