Israel registrou um aumento expressivo nas exportações de armas e equipamentos de defesa em 2024, atingindo US$ 14,795 bilhões, conforme anunciou o Ministério da Defesa. Esse valor representa um crescimento de 13% em relação a 2023 e consolida o quarto ano consecutivo de recordes de exportação da indústria de armamentos do país.

Mais da metade das remessas foram direcionadas para países europeus, com um aumento de 19 pontos percentuais em relação a 2023. A exportação de mísseis, foguetes e sistemas de defesa aérea atingiu um novo marco, representando 48% do volume total de negócios, em comparação com 36% no ano anterior.

As exportações de satélites e sistemas espaciais também cresceram (8%). Drones e aeronaves não tripuladas foram responsáveis por 1% do total das exportações.

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O ministro da Defesa israelense, Israel Katz, comentou que isso foi um “resultado direto” das ofensivas contra o Hamas em Gaza, o Hezbollah no Líbano, os houthis no Iêmen e o regime dos aiatolás no Irã, já que “o mundo reconhece a força de Israel e busca ser seu aliado”.

Em novembro de 2024, Israel anunciou que as vendas de armas e material de defesa desde o início da ofensiva contra a Faixa de Gaza, em outubro de 2023, atingiram um recorde.

O anúncio ocorreu após o Ministério da Defesa espanhol determinar a suspensão da licença de uma empresa israelense para produzir 168 sistemas de mísseis antitanque Spike LR2 na Espanha, destinados a equipar o exército.

A compra e venda de armas com Israel está no centro do debate político espanhol, pois o governo afirma que, desde 7 de outubro de 2023, nenhuma operação foi autorizada. Contudo, um relatório do Centro Delàs de Estudos para a Paz, com base em bancos de dados de comércio de armas, apontou em maio que a Espanha importou 36,7 milhões de euros em armas, tanques e outros materiais de guerra de Israel desde o início da ofensiva em Gaza.

Com informações da EFE Publicado por Sarah Paula

Fonte por: Jovem Pan