Israel e Hamas assinam acordo histórico de cessar-fogo com foco em reféns e prisioneiros
Israel e Hamas assinam acordo histórico de cessar-fogo, priorizando a libertação de reféns e prisioneiros palestinos, sob forte tensão política e desafios regio…

Acordo Histórico Israel–Hamas Anunciado com a Mediação dos EUA e Egito
Um acordo histórico entre Israel e Hamas foi prestes a ser assinado no Egito, nesta quinta-feira, 9, com a mediação dos Estados Unidos e do Egito. O plano, apresentado pelo ex-presidente Donald Trump, visa a liberação de todos os reféns israelenses restantes em Gaza, marcando um avanço significativo em seus esforços para encerrar a guerra de dois anos na Faixa de Gaza. O conflito, que já resultou na morte de mais de 67 mil pessoas, segundo o Ministério da Saúde de Gaza, controlado pelo Hamas, devastou a região e gerou tensões em todo o Oriente Médio.
Primeira Fase do Acordo: Liberação de Reféns e Prisioneiros
A primeira fase do acordo, anunciada pelo presidente Trump na noite de quarta-feira, 8, envolve a liberação de 48 reféns israelenses e de dois mil prisioneiros palestinos em até 72 horas. Após essa etapa, o foco será a retirada das Forças de Defesa de Israel (IDF) de Gaza, com a expectativa de que essa retirada comece nas próximas 24 horas após a aprovação formal do acordo. Além disso, o aumento da ajuda humanitária para Gaza, incluindo o envio de alimentos, medicamentos e água, será uma prioridade, visando aliviar a crise humanitária na região.
Plano de Trump: Um Novo Governo para Gaza
O plano de cessar-fogo foi apresentado por Trump durante uma reunião na Casa Branca com Netanyahu em setembro. O plano inclui uma série de medidas que visam não apenas encerrar a guerra, mas também estabelecer um novo governo em Gaza. Entre as condições, está a desmilitarização do Hamas e sua exclusão da governança da Faixa de Gaza. Segundo o acordo sugerido por Trump, o Hamas seria substituído por um “comitê palestino tecnocrático e apolítico”, supervisionado por um “Conselho de Paz”, com Trump atuando como presidente e Tony Blair, ex-primeiro-ministro britânico, desempenhando um papel de liderança. O Hamas, que governa Gaza desde 2007, seria substituído por um “comitê palestino tecnocrático e apolítico”, supervisionado por um “Conselho de Paz”, com Trump atuando como presidente e Tony Blair, ex-primeiro-ministro britânico, desempenhando um papel de liderança.
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Gaza: Uma Zona Desradicalizada e Reformada
O plano também estipula que Gaza se tornaria uma “zona desradicalizada, livre de terrorismo, que não representa ameaça para seus vizinhos”, e seria reformada para o benefício do povo de Gaza. Para isso, o Conselho de Paz criaria um plano para a reconstrução de Gaza, incluindo o financiamento da reconstrução por um período determinado, enquanto a Autoridade Palestina passaria por um programa de “reforma” para garantir que pudesse retomar o controle seguro e eficaz de Gaza. A Autoridade Palestina, que administra partes da Cisjordânia ocupada por Israel, tem sido acusada de corrupção e falta de eficiência por opositores internos e organizações internacionais.
Reação Internacional e Expectativas
Líderes de diversos países ao redor do mundo expressaram apoio ao acordo entre Israel e Hamas. O primeiro-ministro do Reino Unido, Keir Starmer, chamou o acordo de “um momento de alívio profundo”, que será sentido “em todo o mundo”, e destacou que o país apoiaria a próxima fase das negociações, visando garantir uma paz duradoura e restaurar o fluxo de ajuda humanitária para Gaza. O presidente francês, Emmanuel Macron, também comemorou o acordo, chamando-o de “grande esperança para os reféns e suas famílias, para os palestinos em Gaza e para toda a região.” O presidente egípcio, Abdel Fattah el-Sisi, cuja nação foi sede das negociações, falou sobre o acordo como um “momento histórico que representa o triunfo da vontade pela paz sobre a lógica da guerra.” O presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, também saudou o acordo, expressando esperança de que ele leve a uma solução política duradoura, que ponha fim à ocupação israelense e estabeleça um Estado palestino independente nas fronteiras de 1967, com Jerusalém Oriental como sua capital. A Organização das Nações Unidas (ONU), por meio do secretário-geral António Guterres, declarou total apoio ao acordo, comprometendo-se a ajudar na implementação de suas componentes humanitárias. Guterres também enfatizou que todos os reféns devem ser libertados de forma digna e que um cessar-fogo permanente precisa ser garantido.
Autor(a):
Redação ZéNewsAi
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