O Tribunal Penal Internacional (TPI), também chamado de Tribunal de Haia, recebeu solicitações de cinco países para investigar crimes de guerra na Palestina. A corte informou que já iniciou as investigações sobre essa situação.
O procurador Karim Khan destacou, em comunicado nesta sexta-feira (17/11), que os países que solicitaram investigação são África do Sul, Bangladesh, Bolívia, Comores e Djibuti.
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A partir de 7 de outubro, começou uma investigação sobre os crimes de guerra alegados que ocorreram na Palestina. A investigação foi aberta em março de 2021 pela corte. Na época, a corte iniciou uma investigação sobre eventos que aconteceram em 13 de junho de 2014 e que podem ter violado o Estatuto de Roma na região de Gaza e na Cisjordânia.
“Estou pronto para trabalhar com todos os envolvidos, incluindo apoiar os esforços do país para responsabilizar aqueles que cometeram os crimes do Estatuto de Roma. Quero garantir que as vítimas desses crimes recebam a justiça que merecem”, afirmou o procurador.
O TPI possui autoridade para julgar crimes cometidos dentro de um país que seja parte do Estatuto de Roma, assim como crimes cometidos por cidadãos desses países. A Palestina é um desses países.
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A fumaça na Faixa de Gaza pode ser vista de Israel.
Na cidade de Deir al Balah, crianças caminham entre os escombros de prédios que foram destruídos por bombardeios de Israel.
Há uma nuvem de fumaça após um bombardeio na cidade de Rafah, ao sul da Faixa de Gaza. A foto foi tirada por Abed Rahim Khatib da agência de imagens picture alliance, disposta pelo Getty Images.
Um palestino tenta apagar os incêndios causados por bombardeio em Khan Yunis.
Uma mulher está recolhendo suas roupas depois que sua casa foi destruída por um bombardeio israelense em Deir el-Balah, na Faixa de Gaza.
O conflito entre Israel e Hamas ficou mais intenso no dia 7 de outubro, quando o Hamas atacou de surpresa o território de Israel. Desde então, Israel tem respondido com bombardeios e incursões terrestres na Faixa de Gaza.
Além dos ataques de Israel, eles também bloquearam a região de Gaza, impedindo a chegada de suprimentos básicos. Isso levou a uma crise humanitária em Gaza.
