Israel intensifica ofensiva em Gaza, ignorando pedidos de Trump e familiares

Israel Continua Operações em Gaza e Alerta Contra Retorno de Deslocados

Israel anunciou neste sábado (4) que prossegue com suas operações na Cidade de Gaza, ao mesmo tempo em que alertou aos deslocados que não devem retornar à região. O Hamas, por sua vez, declarou disposição para liberar os reféns de Gaza, em consonância com a proposta de cessar-fogo do presidente americano, Donald Trump.

O movimento Hamas afirmou na sexta-feira (3) que está pronto para negociar os detalhes da proposta, e no sábado reiterou sua disposição para iniciar o diálogo “para finalizar todas as questões”. O Hamas também manifestou aprovação para a libertação de todos os reféns, incluindo aqueles que morreram em cativeiro desde o ataque de 7 de outubro de 2023.

Donald Trump afirmou que acredita que o movimento está pronto para “uma paz duradoura” e fez um apelo a Israel para “cessar imediatamente o bombardeio de Gaza” a fim de garantir a liberação segura e rápida dos reféns.

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O porta-voz da Defesa Civil do território, Mahmud Basal, relatou que “foi uma noite muito violenta, durante a qual o exército israelense realizou dezenas de ataques aéreos e disparos de artilharia contra a Cidade de Gaza e outras áreas da Faixa, apesar do apelo do presidente americano”.

O Fórum de Famílias de Reféns e Desaparecidos pediu ao primeiro-ministro Benjamin Netanyahu que “inicie imediatamente negociações” para implementar o plano, declarando que é “essencial” pôr fim à guerra imediatamente.

O plano de Trump, que Netanyahu disse apoiar, contempla um cessar-fogo, a libertação dos reféns israelenses em 72 horas, o desarmamento do Hamas e a retirada gradual do exército israelense da Faixa de Gaza, após quase dois anos de conflito.

O gabinete de Netanyahu afirmou que, “à luz da resposta do Hamas, Israel está se preparando para a implementação imediata da primeira fase do plano de Trump para a libertação de todos os reféns”.

Itamaraty afirmou reconhecer esforços pela paz na Faixa de Gaza.

Com informações da AFP