Israel matou mais de 80 pessoas em Gaza após ataques, informou o governo

Relatos indicaram que as vítimas de quinta-feira (3) abrangiam diversas pessoas que necessitavam de assistência.

03/07/2025 16h57

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(Imagem de reprodução da internet).

Setenta e oito palestinos faleceram em Gaza na quinta-feira (3), segundo dados de órgãos de saúde, com Israel a intensificar os ataques na região.

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As mortes, que, segundo as autoridades, abrangiam dezenas de indivíduos em busca de assistência, ocorrem em um período de retomada das negociações para um acordo de cessar-fogo.

Uma fonte informou à CNN que autoridades do Hamas estariam se reunindo para preparar uma resposta à proposta mais recente, que havia sido aceita por Israel.

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No hospital Al-Shifa, o diretor, doutor Mohammad Abu Silmiya, declarou que 15 pessoas faleceram e 25 ficaram feridas em ataques israelenses contra uma escola utilizada como centro de acolhimento de refugiados na Cidade de Gaza, com diversas vítimas apresentando queimaduras graves.

O chefe dos Serviços Médicos e de Emergência no norte de Gaza, Fares Afana, descreveu a cena como extremamente angustiante, devido aos corpos carbonizados dos mártires e das crianças.

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O gestor do hospital informou que mais 12 indivíduos faleceram em novos ataques na cidade de Gaza.

O Exército de Israel declarou ter atingido um “terrorista-chave do Hamas” que coordenava operações a partir de um centro de comando e controle do grupo militante, localizado na cidade de Gaza.

As forças armadas também relataram que, antecedendo o ataque, “diversas ações foram implementadas para reduzir o risco de ocorrência de lesões em civis, abrangendo o emprego de munições de alta precisão, vigilância aérea e informações complementares”.

Mortes e estruturas comprometidas pelos ataques.

Na manhã desta quinta-feira, o Exército israelense declarou ter atingido cerca de 150 alvos em toda a Faixa de Gaza, incluindo terroristas, túneis, instalações militares, armamento, posições de forças de elite e outras infraestruturas terroristas.

A CNN pediu mais declarações dos militares sobre os ataques.

Fotografias tiradas no local da ocorrência revelaram incêndio em um edifício e diversos cadáveres carbonizados.

Na manhã desta quinta-feira, o Hospital Nasser recebeu, segundo o porta-voz Ahmad Al-Fara, 35 corpos no sul de Gaza.

O número de vítimas inclui 15 pessoas falecidas ao aguardar assistência em Khan Yunis e mais 20 que morreram em ataques a áreas de acampamento na cidade, segundo o hospital.

Os requerentes de assistência estavam próximos dos pontos de distribuição da GHF (Fundação Humanitária de Gaza), que contava com o apoio dos Estados Unidos, na área de Al-Tahliya, ao sudoeste de Khan Yunis, quando foram atingidos.

“Disseram que a americana (GHF) estava segura. Isso é que a segurança significa?”, comentou um homem, Awad Barbach, no funeral de um dos mortos.

Em outra situação, no centro de Gaza, próximo ao Corredor Netzarim, grupos de pessoas se juntaram para receber assistência em caminhões, quando o caos se estabeleceu, de acordo com um testemunha.

Dezesseis pessoas faleceram no incidente, conforme relatado por Abu Silmiya, diretor do hospital Al-Shifa.

Fonte por: CNN Brasil

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