Israel não se compromete com cessar-fogo, apenas com a libertação de reféns

A declaração foi divulgada pela equipe de Netanyahu na segunda-feira (12); o americano-israelita poderá ser solto ainda hoje.

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(Imagem de reprodução da internet).

O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu afirmou, nesta segunda-feira (12), que Israel não aceitaria nenhum cessar-fogo ou libertação de prisioneiros, exceto com a permissão para a saída do refém israelense-americano Edan Alexander.

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Israel foi notificado um dia antes da decisão do Hamas de liberar Alexander, o último refém americano sobrevivente, como um gesto de boa vontade direcionado ao presidente Donald Trump, após negociações entre o Hamas, os Estados Unidos, o Egito e o Catar.

A libertação, que poderá ocorrer já nesta segunda-feira, pode abrir caminho para a libertação dos 59 reféns restantes ainda mantidos em Gaza. Netanyahu disse que as forças israelenses continuarão os preparativos recentemente anunciados para intensificar as operações na região.

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As negociações seguem sob pressão, em meio aos preparativos para o aumento dos confrontos, declarou seu gabinete em comunicado.

No domingo (11), o Hamas declarou estar em negociações com os EUA e ter aceitado liberar Alexander, o que foi visto como um avanço pelos mediadores árabes Catar e Egito para a retomada das negociações de cessar-fogo na zona de conflito.

As negociações se realizaram pouco antes da viagem de Trump ao Oriente Médio, que não contemplará uma escala em Israel.

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As autoridades americanas buscaram minimizar as preocupações em Israel sobre o aumento da distância entre Israel e Trump, que na semana anterior anunciou o encerramento da campanha americana contra os houthis, no Iêmen, que ainda lançam mísseis contra Israel.

As famílias de reféns e seus apoiadores em Israel exigiram que o governo chegasse a um acordo para garantir a libertação dos que permanecem presos em Gaza, contudo, Netanyahu tem enfrentado pressão em seu governo para não finalizar o conflito.

Na semana passada, ele anunciou planos de intensificar a operação em Gaza, que, de acordo com as autoridades, poderia ser totalmente ocupada pelas forças israelenses.

Fonte: CNN Brasil

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