Israel permite assistência humanitária restrita a Gaza e lança nova operação militar no território
Decisão visa evitar crise de fome, com forças israelenses conduzindo operações “amplas” no norte e sul do território palestino.

O governo de Israel anunciou a liberação de uma quantidade restrita de ajuda humanitária para a Faixa de Gaza. A informação foi divulgada no domingo (18.mai.2025), após um bloqueio que se estendeu por quase três meses, conforme noticiado pelo jornal britânico The Guardian.
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As forças israelenses lançaram novas operações militares no território palestino.
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O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu afirmou que a medida visa prevenir uma “crise de fome” no território. Ele declarou que a autorização para a entrada de ajuda humanitária tem como objetivo conter uma crise alimentar que poderia afetar a continuidade das operações militares israelenses na região.
O exército israelense confirmou o início de operações descritas como “extensas” tanto no norte quanto no sul da Faixa de Gaza. As autoridades militares indicaram planos para “dividir” o território durante esta nova fase.
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Ataques aéreos israelenses, entre a noite de sábado e a manhã de domingo (18.mai.2025), causaram a morte de pelo menos 103 palestinos, conforme informações de médicos e hospitais locais. Dentre os falecidos, estavam mulheres e crianças.
Em Khan Younis, no sul, mais de 48 pessoas faleceram. No norte da Faixa de Gaza, os ataques aéreos resultaram na morte de 19 civis, entre elas mulheres e crianças, segundo informações de profissionais de saúde.
O Hospital Indonesio – única instalação médica relevante em operação na região norte de Gaza – foi obrigado a interromper suas atividades após os ataques. “Houve ataques diretos ao hospital, incluindo a unidade de terapia intensiva”, declarou o diretor da unidade, Dr. Marwan al-Sultan, em comunicado oficial. Ele acrescentou que ninguém conseguiu acessar o setor, onde estavam aproximadamente 30 pacientes e 15 profissionais de saúde.
O Ministério da Saúde de Gaza registra mais de 53 mil mortos desde outubro de 2023, com o início do atual conflito. Essa contagem engloba as 103 vítimas dos ataques ocorridos no último fim de semana.
As negociações por um cessar-fogo prosseguem. Israel procura uma trégua para possibilitar a libertação de reféns. O Hamas exige a retirada total das forças israelenses e o encerramento definitivo do conflito como condições para qualquer acordo.
Fonte: Poder 360