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Israel permite saída para o sul e isola periferia de Gaza


Israel permite saída para o sul e isola periferia de Gaza
(Foto Reprodução da Internet)

O tenente-coronel Avichay Adraee, um dos porta-vozes das Forças de Defesa de Israel (FDI), afirmou que o país vai abrir novamente um corredor para os civis da Faixa de Gaza no norte escaparem para o sul. A abertura acontece no período em que os militares israelenses dizem ter cercado a Cidade de Gaza.

“Ele recomendou que você se desloque para o sul, passando por Wadi Gaza, para garantir sua segurança. De acordo com Adraee, Israel irá liberar a rua Salah-al-Din para o tráfego em direção ao sul no horário das 10h às 14h.”

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No domingo passado (5/11), esse corredor foi temporariamente aberto, mas sofreu ataques do grupo extremista Hamas.

Palestinos vão para o sul de Gaza em meio aos ataques de Israel.

Há fumaça e chamas em Gaza, que podem ser vistas da cidade de Sderot, devido aos ataques aéreos israelenses em curso.

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Parentes de palestinos mortos nos bombardeios de Israel tiram os corpos do necrotério do Hospital dos Mártires de Al-Aqsa.

Segundo as autoridades, cerca de 800 mil pessoas fugiram do norte, onde fica a capital Cidade de Gaza, para o sul, com a possibilidade de escaparem pela passagem de Rafah até o Egito. É no norte que acontecem os maiores ataques israelenses e confrontos com o Hamas.

Na noite de domingo, os militares de Israel anunciaram ter cercado a Cidade de Gaza. Eles dividiram a faixa costeira sitiada em duas (norte e sul), enquanto a região ficou totalmente sem comunicação pela terceira vez desde que os últimos conflitos começaram, em 7 de outubro.

“Hoje existe o norte de Gaza e o sul de Gaza”, apontou o contra-almirante Daniel Hagari a jornalistas. Hagari disse que a guerra chegou a uma “etapa significativa” contra o grupo Hamas, que governa a região. Segundo jornais israelenses, as tropas vão entrar na Cidade de Gaza nas próximas 48 horas.

A Organização Mundial da Saúde solicitou a Israel a devolução de meios de comunicação.

Durante a noite e a madrugada desta segunda-feira (6/11), várias explosões foram vistas e anunciadas.

O diretor da Organização Mundial da Saúde, Tedros Adhanom, está preocupado com a falta de comunicação no território palestino e os constantes bombardeios.

Adhanom pediu que os meios de comunicação sejam restaurados logo. Sem conexão, as pessoas não conseguem contatar hospitais e ambulâncias para receber cuidados médicos urgentes.


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