Itália investe US$ 1,9 bilhão na preparação dos Jogos Olímpicos de Inverno 2026

Brasil sediará edição histórica dos Jogos de Inverno com orçamento de US$ 1,9 bilhão.

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(Imagem de reprodução da internet).

Jogos Olímpicos de Inverno 2026: Itália se Prepara para o Evento

A Itália está se preparando para receber a próxima edição dos Jogos Olímpicos de Inverno, que acontecerão de 6 a 22 de fevereiro de 2026, nas cidades de Milão e Cortina d’Ampezzo. Este evento marca a primeira vez que o país organiza uma edição dividida entre duas regiões — Lombardia e Veneto — e duas províncias autônomas, Bolzano e Trento.

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Desde o anúncio em 2019, o país tem investido em infraestruturas sustentáveis. A reutilização de instalações existentes, que representam cerca de 90% das estruturas da próxima edição, ajuda a reduzir o impacto ambiental de novas construções. O orçamento operacional para obras e modernizações é estimado em US$ 1,9 bilhão.

A preparação também inclui os Jogos Paralímpicos de Inverno, que serão realizados de 6 a 15 de março de 2026, com eventos distribuídos entre Milão e as montanhas dos Alpes italianos.

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Logística e Simbolismo Olímpico

A Tocha Olímpica percorrerá 12 mil quilômetros em 63 dias, entre 6 de dezembro de 2025 e 6 de fevereiro de 2026. Mais de 10 mil portadores deverão conduzir o fogo olímpico por 110 províncias em cerca de 20 regiões italianas.

Após o fim dos Jogos, a tocha fará um novo percurso, de 24 de fevereiro a 6 de março, com 501 condutores, para a cerimônia de abertura dos Jogos Paralímpicos.

Vilas Olímpicas e Infraestrutura Sustentável

As Vilas Olímpicas, que abrigarão os atletas, serão construídas em Cortina, Bormio, Livigno, Milão e Predazzo. Os projetos, assinados pelo escritório Skidmore, Owings & Merrill (SOM), incluem seis novos edifícios residenciais e duas estruturas históricas restauradas.

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Após o evento, as instalações serão convertidas em moradias estudantis. As construções seguem o padrão Nearly Zero Energy Building (NZEB) e utilizam madeira maciça, painéis solares, jardins verticais e reuso de água da chuva, com previsão de gerar 30% da energia consumida localmente.

Centros Esportivos e Locais de Competição

A Itália contará com cerca de 15 centros esportivos distribuídos entre as cidades-sede. Em Milão, a Arena Santa Giulia, projetada pelo escritório David Chipperfield Architects, de Berlim, em parceria com a Arup, será o único espaço metropolitano construído do zero para o evento e sediará as competições de hóquei no gelo.

O Estádio San Siro, casa dos times de futebol Milan e do Inter de Milão, está em processo de modernização e receberá a cerimônia de abertura. Outros locais, como o Fiera Milano Rho Ice Park, a Milano Santagiulia Ice Hockey Arena e a Milano Ice Skating Arena, também passam por restaurações.

Em Cortina d’Ampezzo acontecerão as disputas de bobsleigh, curling, skeleton, esqui alpino e luge, além das modalidades paralímpicas de esqui alpino, snowboard e curling em cadeira de rodas.

Locais Adicionais e Modalidades

A Arena de Verona, anfiteatro romano construído em 30 d.C., será o cenário da cerimônia de encerramento. Na região do Veneto, o Museu Castelvecchio, restaurado por Carlo Scarpa, e o Cortina Sliding Centre, reconstrução da pista Eugenio Monti usada em Melbourne, em 1956, também farão parte dos eventos.

Outros centros esportivos incluem: Anterselva Biathlon Arena: sede dos eventos de biatlo; Bormio Stelvio Ski Center: palco do esqui alpino masculino e ski mountaineering; Livigno Aerials and Moguls Park: local das provas de esqui freestyle; Livigno Snow Park: sede das modalidades de snowboard e freestyle skiing (big air, slopestyle, halfpipe e ski cross); Tesero Cross-Country Skiing Stadium: palco do cross-country skiing, combinado nórdico, biatlo e cross-country paralímpico; Predazzo Ski Jumping Stadium: sede das provas de salto de esqui e combinação nórdica.

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