Jamie Siminoff construiu uma história que parece saída de um filme: saiu do programa Shark Tank sem receber investimento e, anos depois, vendeu a Ring para a Amazon por US$ 1,15 bilhão. No entanto, o empreendedor desmistifica a ideia de que foi sorte ou acaso.
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A verdade, segundo ele, é muito mais árdua.
Siminoff relata jornadas exaustivas, noites em claro e uma dedicação quase obsessiva para garantir a sobrevivência do negócio. Ele afirma que a busca por um “equilíbrio entre vida pessoal e profissional” é uma ilusão para quem está começando do zero.
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Em um momento da operação, ele viajou quase 200 dias em apenas 10 meses, adaptando-se a diferentes fusos horários e participando de inúmeras reuniões.
Em meio a essa rotina intensa, Siminoff tentava incluir o filho nas viagens de trabalho, buscando manter uma conexão com a família. Essas informações foram publicadas pela revista Fortune.
Antes da Ring, Siminoff já era conhecido por sua capacidade de resolver problemas. Desde a infância, em Nova Jersey, ele realizava trabalhos extras para ganhar dinheiro, como pintar casas, carregar malas em hotéis e limpar estábulos. Ele aprendeu que o esforço constante é mais valioso do que qualquer glamour.
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Na faculdade, ele transformou essa habilidade em negócios, cobrando US$ 10 por hora por serviços variados e contratando estudantes do ensino médio para trabalhos mais pesados, ficando com a diferença. Essa lógica simples revela a mentalidade de fundadores bem-sucedidos: eficiência, margem e foco nas necessidades dos clientes.
Foi assim que nasceu a Doorbot, que mais tarde se tornou a Ring, um dos maiores casos de sucesso no mercado de consumo inteligente nos Estados Unidos.
Apesar de já ter uma avaliação superior a US$ 1 bilhão, a Ring enfrentou desafios internos e momentos críticos que ameaçaram seu futuro. Para Siminoff, o que sustentou o negócio não foi a ambição financeira, mas um propósito maior. “Se você acredita que está fazendo algo que realmente ajuda a sociedade, é mais fácil acordar às 6h.
Mesmo se falhar, você tentou fazer algo que importa”, disse.
Análises da McKinsey destacam que profissionais de finanças que geram valor precisam de disciplina intelectual, capacidade de aprendizado rápido e domínio técnico. Essas competências são construídas com esforço e dedicação.
