Janaína Paschoal recebeu a acusação de ser “fascista” em evento LGBTQIA+
A confusão começou com a interrupção de um dos palestrantes pela vereadora; Janaína afirma ter ouvido “palavras bastante fortes” dos organizadores.

A vereadora Janaína Paschoal (PP) recebeu a acusação de ter discurso “fascista” ao participar da 4ª Conferência Estadual das pessoas LGBTQIA+, que ocorreu em São Paulo na sexta-feira (1º de agosto de 2025). A controvérsia começou após a política interromper a apresentação de um dos debatedores.
Na plataforma X, Janaína afirmou que, embora tenha se sentido estranhada por algumas das falas, acompanhou as apresentações em silêncio. “Eu só me manifestei quando comecei a ouvir que a conferência seria um acontecimento histórico, pois a última ocorreu há mais de 10 anos. E o tom das falas passava a causar a sensação de que o evento seria de um governo de esquerda”, declarou.
“Como representantes do governo estadual e do governo municipal, eles nunca enfatizaram que a conferência, na realidade, é do governo local, eu levantei e falei: ‘Alguém precisa esclarecer que, após 10 anos, é um governo de direita que está fazendo a Conferência Estadual LGBT+’. Nesse momento, começou a confusão”, declarou.
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Na gravação que se espalhou nas redes sociais, Janaína está de frente para o público enquanto as pessoas gritam “fora”. Ela, então, sobe ao palco e é levada para fora, com os presentes gritando “fascista”.
Janaína Paschoal foi destituída da Conferência LGBT+ em São Paulo após invadir o palco sem autorização e declarar que o impeachment de Dilma Rousseff não foi um golpe.
POPTime (@siteptbr) 2 de agosto de 2025
A vereadora declarou ter sido utilizada termos agressivos em sua direção. “Uma senhora, em particular, e a plateia gritando ‘fascista’, entre outras ofensas”, disse.
Janaína afirmou que, embora o vídeo divulgado nas redes sociais demonstre seu deslocamento do palco, ela permaneceu no evento.
Houve uma grande pressão para que eu me retirasse, alegadamente para a minha própria proteção. Na condição de convidada e de vereadora eleita na cidade de São Paulo, eu me neguei a sair. Assisti à aula magna, referente ao censo que está sendo feito por uma ONG do ABC, mas que pode ser respondido por todos. Na sequência, assisti à palestra da Cônsul da Bélgica e de uma especialista, também do Consulado. Não fugiu.
A parlamentar declarou ter sido convidada e que se lhe apresentou a chance de se manifestar naquele encontro.
Ao chegar, observei que era a única vereadora presente e uma das organizadoras começou a gritar que nenhum parlamentar teria a palavra. Claramente, o recado era para mim. Sentei e acompanhei os discursos, todos bastante veementes, abordando temas como fascismo, a falta de anistia e um suposto golpe de 2016, além de celebrarem a prisão de Carla Zambelli [PL-SP], entre outros “gritos de guerra”.
Apesar de me surpreender, observei em silêncio, afirmou.
A vereadora publicou no X:
Fonte por: Poder 360
Autor(a):
Redação ZéNewsAi
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