A deputada federal Jandira Feghali (PCdoB-RJ) apresenta seu primeiro livro, “Cultura é poder” (ed. Oficina Raquel), em Ipanema, no Rio de Janeiro, na segunda-feira (2.jun.2025).Feghali, que já foi baterista profissional, aborda o tema dentro dos processos históricos de colonização e escravidão, além de discutir o racismo e a LGBTfobia no país. A ministra da Cultura, Margareth Menezes, assina a prefácio.Formulário de cadastroA deputada atuou como coautora e relatora da Lei Aldir Blanc (Lei nº 14.017/2020), que estabeleceu apoio ao setor cultural durante a pandemia de Covid-19. Em 2 de maio, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) garantiu a permanência dessa medida.Na entrevista ao Poder360, Feghali comenta sobre o lançamento de seu livro, a regulamentação do streaming e a “guerra cultural” que, na visão da deputada, busca descreditar o incentivo à arte no Brasil. Não se gosta da arte, não gosta da educação, não gosta da ciência.Ao proferirem tal discurso, promove-se a contraposição, reiterando e evidenciando os efeitos da Lei Aldir Blanc e da Lei Rouanet para a arte nacional. Os artistas manifestam isso diretamente nos palcos. Quem frequenta o teatro, o cinema ou shows, ouve tais declarações. A disputa se concretiza na prática. Não se pode ser influenciado por um discurso tão distante da realidade, que visa apenas criticar e desvalorizar a arte brasileira.A autora do livro declara que a criação de conteúdos nacionais pode estimular o turismo e a economia. Por exemplo, talvez se lembre do Woody Allen em “Vicky Cristina Barcelona” ou “Meia-noite em Paris”. O turismo cresce nessas cidades. Trata-se de um dado factual, não de uma hipótese, é uma realidade.A senhora possui afinidade com a música, já atuou profissionalmente com bateria. Se eu pudesse ter uma nova banda, eu teria, porque é tudo que eu desejo, eu sinto falta, eu gosto.

Fonte por: Poder 360

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