Janja afirma que não há possibilidade de disputar eleição e declara que Lula está “forte e bem” para ser candidato em 2026

A primeira-dama, em entrevista ao podcast “Se ela não sabe, quem sabe?”, do jornal “Folha de S. Paulo”, voltou a discutir a controvérsia em torno de suas declarações na China: “Não houve nenhuma quebra de protocolo”.

23/05/2025 7h45

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(Imagem de reprodução da internet).

A primeira-dama Rosângela da Silva, conhecida como Janja, rejeitou a ideia de concorrer a algum cargo eletivo nos próximos anos. Ela é membro do Partido dos Trabalhadores desde os 17 anos.

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“Não me vejo tendo uma carreira política. Li recentemente um artigo sobre eu ser senadora, mas não me imagino”, declarou a socióloga em entrevista ao podcast “Se Ela Não Sabe”, do jornal Folha de S. Paulo.

Ele afirmou, em diáque seu desejo após Lula (PT) deixar o cargo de Presidente é viajar com o marido. “Quando tudo isso acabar, quero pegar meu marido pelo braço e ir embora. Espero que tenhamos saúde para isso, mesmo que sejamos bem velhos.”

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Lula concluirá seu governo em 2026 e poderá disputar a reeleição. Na campanha, o petista declarou que não almejava um novo mandato, porém, alterou drasticamente sua fala nos últimos meses, sinalizando sua disposição para concorrer a novas eleições.

Sobre o assunto, Janja afirmou que a decisão final é dele, porém, considera que Lula está apto e bem preparado para uma nova campanha e um novo período.

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Ele afirmou estar ao lado dele para a decisão que ele tomar. No momento, não é uma vontade minha ou de outra pessoa, explicou. Ele sempre fala que se estiver forte, de saúde e bem, ele vai por esse caminho e eu vou estar ao lado dele. E ele está forte e bem, concluiu.

Polêmica na China

A primeira-dama retomou o assunto da controvérsia em torno de sua participação em uma reunião com o presidente Xi Jinping na China. Ela foi acusada de infringir o protocolo e gerar insatisfação ao solicitar a oportunidade de abordar a regulamentação das redes sociais, em particular do TikTok, rede chinesa que opera no Brasil. Novamente, Janja assegurou não ter provocado qualquer aborrecimento.

Não houve nenhuma quebra de protocolo. Estávamos em um jantar, conversando, eu não entrei em uma sala gritando. Quero dizer que eu não posso falar? Eu não sou nenhum biscoito de porcelana. Eu não vou em um jantar só para acompanhar o meu marido.

Claro que não [não houve nenhum mal-estar]. O presidente Xi falou que eles também têm problemas [com o TikTok] na China, apesar de ter uma regulação muito forte lá, relatou sobre a resposta do presidente asiático no episódio. “Por que é tão difícil a gente falar disso aqui? Não estamos falando de liberdade de expressão, estamos falando de vida. É uma rede social que está sendo usada para disseminar ódio”, completou.

Eu compreendo o limite.

Questionada sobre manteria as intervenções em reuniões oficiais, a primeira-dama respondeu que não pretende alterar sua postura e que falará sempre que considerar que sua participação pode contribuir com a discussão.

“Não existe isso de eu não falar e vamos combinar que eu tenho bom senso e me considero uma pessoa inteligente. Sei muito bem o limite e até onde eu posso ir”, respondeu. “Eu poderia ter falado com o Putin sobre a guerra, mas sei que é um assunto delicado para aquele momento. Agora, eu não vou me furtar a falar de uma rede social que está matando crianças”, finalizou Janja.

Fonte: Carta Capital

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