Janja cometeu erro ou agiu corretamente ao desrespeitar o protocolo ao lidar com o caso do TikTok?

A primeira-dama defendeu a posição assumida em relação à China ao se pronunciar em evento sobre violência contra crianças e adolescentes.

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(Imagem de reprodução da internet).

Na segunda-feira, durante a abertura da Semana Nacional de Enfrentamento à Violência Sexual contra Crianças e Adolescentes, em Brasília, Janja declarou que “não há protocolo que a faça ficar calada”.

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A primeira-dama afirmou que não existe protocolo que a impeça de se manifestar, em qualquer circunstância, com qualquer pessoa, desde os níveis mais elevados até cidadãos comuns.

Sobre o tema, Janja declarou: “Quero assegurar que minha voz será utilizada para isso. E foi para isso que ela foi empregada na semana passada, quando me dirigi ao presidente Xi Jinping após a fala do meu marido sobre uma rede social. Assim, quero deixar claro que, como mulher, não permitirei que alguém me ordene o silêncio quando se trata de proteger a vida de nossas crianças e adolescentes.”

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Para Coppola, as razões apresentadas pela primeira-dama seriam justificativas para uma “desconsideração do protocolo” na ocasião.

Quando Janja da Silva defendeu os vulneráveis, os incapazes e os menores de idade, agiu corretamente ao desafiar o protocolo, confrontar a ditadura chinesa e exigir uma ação contra os problemas digitais que prejudicam a juventude, potencialmente financiados pelo regime opressor chinês, conforme Coppola.

Já na avaliação de Cardozo, a situação foi “absolutamente normal”, por não se tratar de uma cerimônia formal ou momento de negociação.

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“Vamos ser honestos: se é um jantar, as pessoas têm liberdade de se posicionar, de falar. Então, quando o presidente da República, Lula, faz a pergunta ao Xi Jinping sobre a questão que foi colocada, a primeira-dama interveém, complementando. Me parece uma situação absolutamente normal”, segundo Cardozo.

Fonte: CNN Brasil

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