Japão desenvolve drone capaz de provocar e controlar tempestades

Um robô, como Zeus e Thor, pode disparar tiros de eletricidade das nuvens, sem incorrer em danos devido à carga elétrica dos raios.

03/05/2025 13h31

2 min de leitura

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(Imagem de reprodução da internet).

Apesar de sua aparência ser a de um drone convencional, com apenas antenas adicionais, a fabricante do robô alega que ele possui capacidades comparáveis às de divindades mitológicas, sendo capaz de induzir e direcionar raios.

O robô foi anunciado em 18 de abril pelo grupo japonês Nippon Telegraph and Telephone (NTT), e seu uso não tem fins destrutivos.

O drone foi desenvolvido para garantir a segurança de indivíduos, equipamentos e recursos frequentemente danificados por descargas elétricas.

Um robô Thor

A empresa relata ter realizado dois testes bem-sucedidos com a máquina. O robô opera voando a uma altitude de cerca de 300 metros, transportando um fio condutor.

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O dispositivo utiliza um fio que conecta o drone a um interruptor, sendo este acionado antes da ocorrência de raios, o que efetivamente aterrá-lo eletricamente com o solo, elevando significativamente a intensidade de seus campos elétricos e a probabilidade de induzir o caminho de um raio proveniente das nuvens carregadas.

Os efeitos de um raio em um drone podem ser severos, causando danos significativos aos componentes eletrônicos e à estrutura do equipamento.

Quando, por fim, ocorreu uma descarga elétrica, o drone conseguiu conduzir a eletricidade para o solo com segurança. O equipamento não sofreu danos significativos ao atuar como condutor dessa energia. “Apenas uma parte de sua proteção passou por um derretimento parcial, mas ele continuou voando de forma estável”, declarou a NTT em comunicado.

A proteção do drone foi realizada através do emprego de metais condutores, que permitem que a descarga elétrica passe externamente e não internamente ao robô, um fenômeno conhecido como gaiola de Faraday.

Além dos testes em chuvas reais, o drone foi submetido a avaliações em laboratório e resistiu a descargas elétricas cinco vezes mais intensas que as dos raios naturais.

Qual é o propósito?

Todo esse investimento não se destina apenas a construir um para-raios mais sofisticado. Este método indutor de raios, segundo a fabricante, pode gerar tempestades previsíveis, possibilitando o armazenamento de energia elétrica.

Parece uma ótima ideia, mas, neste momento, é inteiramente teórica. As baterias para capturar quantidades tão grandes de energia e liberá-las lentamente em nossos sistemas de energia atuais ainda não existem.

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Fonte: Metrópoles

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