Japão Reativa Usina Nuclear Gigante Kashiwazaki-Kariwa Após 15 Anos!

Japão reativa maior usina nuclear do mundo! Kashiwazaki-Kariwa retorna após 15 anos de paralisação. Aprovada em Niigata, a decisão impulsiona o governador Hanazumi. Reator de 8,2 GW será religado em 2025!

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(Imagem de reprodução da internet).

Japão Aprova Retomada da Maior Usina Nuclear do Mundo

Após quase 15 anos de paralisação, o Japão deu luz verde para a retomada das operações da usina nuclear de Kashiwazaki-Kariwa, a maior do mundo. A decisão, anunciada nesta segunda-feira, 22, foi aprovada pela assembleia da província de Niigata, demonstrando apoio ao governador Hideyo Hanazumi, que tem defendido a reinicialação da usina.

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A Reuters reportou que essa aprovação representa um passo crucial para o país.

Kashiwazaki-Kariwa: Um Retorno Estratégico

Localizada a cerca de 220 quilômetros de Tóquio, a usina Kashiwazaki-Kariwa foi desligada em 2011, após o devastador terremoto e tsunami que expuseram as vulnerabilidades da infraestrutura nuclear japonesa. Desde então, o Japão reativou 14 de seus 33 reatores considerados operáveis, buscando diminuir a dependência de importações de combustíveis fósseis.

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A retomada de Kashiwazaki-Kariwa é vista como uma medida estratégica para garantir a segurança energética do país.

Operação sob a TEPCO

A usina será retomada sob a gestão da Tokyo Electric Power (TEPCO), a mesma empresa responsável pela usina de Fukushima Daiichi. Com uma capacidade total de 8,2 gigawatts, Kashiwazaki-Kariwa tem o potencial de fornecer energia para milhões de residências.

A expectativa é que o primeiro reator, com capacidade de 1,36 GW, seja religado no próximo ano, conforme informações da Reuters.

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Resistência Local e Preocupações de Segurança

Apesar da aprovação política, a decisão enfrenta resistência significativa da população local. Protestos reuniram cerca de 300 pessoas em frente à assembleia provincial no dia da votação. Um levantamento recente do governo provincial revelou que 60% dos moradores não acreditam que as condições de segurança para a retomada tenham sido totalmente atendidas.

O Japão importa atualmente entre 60% e 70% da eletricidade que consome através de combustíveis fósseis, investindo 10,7 trilhões de ienes no ano passado em gás natural liquefeito e carvão. O objetivo é dobrar a participação da energia nuclear na matriz elétrica até 2040.

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