A JBS atingiu 98,23% de conformidade na auditoria do Termo de Ajuste de Conduta da carne na Amazônia Legal, um aumento de 4,4 pontos percentuais em comparação com a avaliação anterior. O Ministério Público Federal divulgou o resultado nesta quarta-feira, 14 de maio de 2025, em Brasília, como parte do 2º Ciclo do Protocolo de Monitoramento Boi na Linha.
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Os acordos de Termo de Ajustamento de Conduta (TACs) firmados com o Ministério Público Federal (MPF) impedem a aquisição de animais por empresas de pecuaristas com irregularidades ambientais, fundiárias ou sociais. A consultoria Grant Thornton realizou a análise de 20 de setembro de 2024 a 15 de março de 2025, avaliando compras entre 1º de janeiro e 31 de dezembro de 2022. Os resultados apontam que a empresa precisa alcançar 100% de conformidade no próximo ciclo de avaliação.
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O MPF consolidou resultados em cinco estados da Amazônia Legal. Em Rondônia, a JBS alcançou seu melhor desempenho, com 99,23% de conformidade, um aumento de 11,22 pontos percentuais em relação ao ciclo anterior. No Mato Grosso, a empresa registrou 98,19% (+0,34 ponto percentual), no Acre 98,14% (+8,28 pp), em Tocantins 98,03% (estado incluído pela primeira vez nesta edição) e no Pará 97,01% (+3,01 pp).
Conforme o relatório, a taxa de não conformidade da JBS, que atualmente é de 1,77%, poderia ser diminuída para 0,27% se não fossem problemas relacionados à documentação. A evolução se deve ao aprimoramento nos processos de monitoramento e gestão documental implementados pela empresa.
A JBS aceita unicamente protocolos de projetos de regularização ambiental com política vigente desde novembro de 2021, que envolve um termo de compromisso assinado, e também promove melhorias nos registros do CAR.
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A auditoria seguiu o Protocolo de Auditoria do Boi na Linha, com suas premissas e orientações para o processo. As avaliações foram realizadas em amostra, com exceção dos contratos de arrendamento e da lista do Trabalho Escravo, que foram analisados integralmente para toda a base de GTAs (Guias de Trânsito Animal) recebidas pela equipe.
A JBS emprega um sistema de monitoramento geoespacial para assegurar o atendimento de seus critérios socioambientais no Brasil. Seguem-se os principais critérios para a proibição de fornecedores:
Nenhuma empresa, isoladamente, conseguirá solucionar os problemas socioambientais na Amazônia. Se as diversas fazendas que ainda vendem animais para fora do acordo continuarem a fazê-lo, surgirá uma falha significativa. É necessário que o setor estabeleça normas universais de atuação, declarou Liège Correia, diretora de Sustentabilidade da JBS Brasil.
Fonte: Poder 360