Jerome Powell sinaliza cautela: Fed reduz juros e futuro do mercado em aberto. Decisão gera reações negativas e incerteza sobre cortes futuros.
Em uma tarde marcada por notícias mistas, Jerome Powell, presidente do Federal Reserve (Fed), dos Estados Unidos, apresentou um cenário complexo para o mercado financeiro global. A decisão de reduzir a taxa básica de juros dos EUA, de 3,75% para 3,50%, acompanhada de um comunicado que indicava que outro corte em dezembro não estava garantido, gerou reações imediatas e, em grande parte, negativas no mercado.
O impacto foi sentido logo no início da tarde de quarta-feira (29), com o Dow Jones caindo 200 pontos após a fala de Powell durante uma entrevista coletiva. A incerteza sobre as próximas decisões do Comitê Federal de Mercado Aberto (FOMC) intensificou a volatilidade do mercado, refletindo a complexidade da situação econômica atual.
O comunicado do FOMC, emitido antes da entrevista com a imprensa, já demonstrava as divergências entre os membros do comitê. A votação para o corte de 0,25 ponto percentual foi de 10 a 2, com alguns dirigentes defendendo uma pausa para avaliar os efeitos das reduções já implementadas, enquanto outros consideravam necessário um corte mais agressivo.
A maioria, liderada por Powell, avaliou que dois cortes consecutivos já tornaram a política monetária “significativamente menos restritiva” do que há um ano.
Powell enfatizou que as taxas de juros estão se aproximando da chamada “taxa neutra”, um nível que não estimula nem desacelera a economia. Ele adotou a analogia de um carro sem visibilidade, argumentando que, em situações de incerteza, é prudente desacelerar para evitar riscos.
Essa postura cautelosa reflete o compromisso do Fed em sustentar o crescimento econômico e trazer a inflação de volta à meta de 2%.
No que tange ao mercado de trabalho, Powell reconheceu a desaceleração na criação de vagas, atribuindo o fenômeno a fatores estruturais, como a redução da participação na força de trabalho e a menor imigração. Apesar disso, ele defendeu o uso dos instrumentos do banco central para sustentar a demanda interna.
Em relação à inflação, Powell admitiu que os preços permanecem acima da meta, mas identificou sinais de moderação, sobretudo no setor de serviços, e avaliou que o impacto das novas tarifas comerciais tende a ser limitado. O Comitê também anunciou o fim gradual da política de aperto quantitativo (QT), sinalizando um relaxamento adicional nas condições financeiras a partir de 1º de dezembro.
Com a redução da taxa básica de juros, o Fed busca equilibrar o crescimento econômico com o controle da inflação. A decisão de dezembro ainda está em aberto, e o mercado financeiro terá que conviver com a incerteza. Jerome Powell reiterou que o Fed está fazendo o melhor possível em circunstâncias desafiadoras, e que a flexibilidade e a capacidade de resposta a novos desenvolvimentos econômicos são cruciais para o sucesso da política monetária.
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