João Doria apoia candidato de centro para 2026: ‘Nem Lula, nem Bolsonaro’ e elogia Tarcísio

Ex-tucano critica polarização e afirma que o Brasil não suportaria mais quatro anos assim, elogiando a gestão de Tarcísio em São Paulo.

20/10/2025 15:11

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João Doria apoia candidato de centro para 2026: ‘Nem Lula, nem Bolsonaro’ e elogia Tarcísio
(Imagem de reprodução da internet).

João Doria Defende Candidatura de Centro para 2026

O ex-governador de São Paulo, João Doria, declarou que, se as eleições de 2026 ocorressem hoje, ele apoiaria um candidato de centro, ao invés do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ou de alguém ligado ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Em entrevista ao Correio Braziliense, publicada nesta segunda-feira (20), Doria enfatizou a necessidade de um “agente pacificador” no Brasil.

“Minha posição sempre foi, e continua sendo, muito clara: uma opção de centro, de equilíbrio, de ponderação. Um candidato que possa dialogar com a esquerda e a direita, respeitado pela opinião pública e que também seja um pacificador. O candidato que se encaixar nesse perfil, a meu ver, terá grandes chances de competir nas eleições presidenciais”, afirmou.

Candidatos de Centro-Direita

Doria mencionou os governadores de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos); do Paraná, Ratinho Júnior (PSD); de Goiás, Ronaldo Caiado (União); e de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), como “candidatos de centro-direita” que podem representar esse perfil pacificador e unificador do país, sem desmerecer o presidente Lula.

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Desde que deixou o PSDB, Doria não está vinculado a nenhum partido e afirmou não ter planos de retornar à política. Ele elogiou a gestão de Tarcísio em São Paulo, destacando a continuidade das obras iniciadas em sua administração e uma “visão correta dos problemas e das soluções que o Estado exige”. “Vem colhendo bons resultados no efeito e, também, na imagem”, comentou.

Expectativas para o Futuro Político

Sobre o cenário político para 2026, Doria expressou a esperança de que o Brasil não enfrente mais quatro anos de polarização. “É um país que tem resistido a muitas coisas. O preço disso será alto demais para o seu povo viver mais quatro anos de conflito e de confronto”, disse.

Questionado sobre a condenação de Bolsonaro a 27 anos e três meses de prisão e a possibilidade de anistia, Doria considerou que “simplesmente eliminar a pena” seria um “gesto afrontoso à Justiça” e ao Supremo Tribunal Federal (STF). Ele ressaltou que houve um julgamento com direito à defesa do ex-presidente e que o tempo pode corrigir eventuais falhas na interpretação da lei.

Referindo-se aos presos pelos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023, Doria afirmou que muitos não sabiam exatamente o que estavam fazendo, mesmo que estivessem no lugar errado, na hora errada, com o posicionamento errado.

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