Jogador do Real admitiu ter praticado ato com vítima de 16 anos, conforme decisão judicial

Raúl Asecio é acusado de divulgar gravações íntimas de duas mulheres sem autorização.

15/05/2025 14h34

2 min de leitura

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(Imagem de reprodução da internet).

Raúl Asencio, jogador do Real Madrid, está sendo processado criminalmente pela Justiça da Espanha por envolvimento na divulgação de vídeos íntimos de duas jovens sem autorização. Ferrán Ruiz, Juan Rodríguez e Andrés García, ex-jogadores das categorias de base do clube, também são acusados.

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As investigações indicam que Asencio solicitou aos outros três indivíduos que enviassem vídeos de relações sexuais com duas jovens, de 18 e 16 anos, as quais foram gravadas sem o consentimento das envolvidas.

Posteriormente, ele exibiu os vídeos a outra pessoa, conforme evidenciado por mensagens em seu celular.

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O magistrado responsável pela questão argumenta que o atleta detinha conhecimento de que os vídeos foram obtidos ilegalmente e que uma das envolvidas era menor de idade.

Apesar do pedido das vítimas para a remoção dos vídeos, o conteúdo permaneceu armazenado e divulgado. As informações são do jornal espanhol Canarias 7, que teve acesso ao processo.

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O juiz entende que existem evidências de que os quatro indivíduos praticaram três crimes: gravação de imagens íntimas e sexualmente explícitas sem consentimento, divulgação dessas imagens e envolvimento com pornografia infantil.

Gravação sem consentimento.

A investigação se baseia em fatos ocorridos em 15 de junho de 2023, no Beach Club da praia de Amadores, em Gran Canaria. Naquela data, quatro jogadores, com idades entre 20 e 21 anos, interagiram com três meninas durante parte do dia.

De acordo com o processo, durante a reunião na piscina, uma das jovens informou ter 16 anos, confirmando que todos conheciam sua idade.

Em determinado momento, a menor de idade e a jovem de 18 anos concordaram em acompanhar Ruiz, Rodríguez e García a uma cabana privada do clube, onde ocorreram atos sexuais. Asencio permaneceu com a terceira mulher na piscina.

As evidências mostram que Farran Ruiz iniciou a filmagem do ato sexual sem autorização e sem que as jovens percebessem. Ele então passou o celular para Juan Rodríguez, que continuou com as gravações. Foi nesse momento que as garotas descobriram o que estava acontecendo e solicitaram que Ruiz apagasse os vídeos e as fotos em que apareciam tomando sol sem parte superior do biquíni.

Ruiz declarou ter registrado cinco vídeos, os quais foram deletados em sua presença. Contudo, o material não foi completamente removido, sendo compartilhado por meio de um aplicativo de mensagens ao final do dia.

O juiz declarou que os arquivos foram enviados sem a função de visualização única, possibilitando seu armazenamento em dispositivos móveis dos destinatários e posterior divulgação a terceiros.

De acordo com o processo, Asencio teria reconhecido não dar a mínima importância ao fato de uma das garotas ser menor de idade.

Fonte: CNN Brasil

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