Jornalista se torna mestre na produção de aguardente e lança Dr. Ulysses
Lançamento de bebida em homenagem a político e comemoração dos 40 anos da transição democrática; proposta foi “manifesto pela pacificação do Brasil”.

Hugo Studart, jornalista, historiador e agora mestre cachaceiro da Casa Studart, lançou a cachaça Doutor Ulysses, uma edição comemorativa pelos 40 anos da transição democrática do Brasil. A decisão de produzir a bebida para celebrar as 4 décadas do momento histórico foi um “manifesto pela pacificação do Brasil”, declarou o empresário em entrevista ao Poder360.
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Queria produzir com a minha cachaça artesanal uma homenagem ao processo de transição democrática no Brasil. Sou admirador de Ulysses [Guimarães] por ele ter conduzido o Brasil a uma transição democrática pacífica. […]. Ele uniu todo o Brasil em torno de um projeto pacífico. Hoje, falta um Ulysses, afirmou Studart.
Assista (44min36s):
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O empresário acredita que o país se encaminha para a desescalada do conflito, com as partes reduzindo a violência.
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Existe um grande interesse da esquerda petista em radicalizar, transformando e demonizando a direita, e vice-versa. Há alguns anos o Brasil perdeu o caminho do centro. Sempre foi o centro, às vezes centro-esquerda, às vezes centro-direita, mas sempre foi o centro que conduziu o Brasil para o progresso e para o desenvolvimento.
A Casa Studart possui atualmente duas lojas físicas em Pirenópolis (GO) e planeja abrir a terceira em Brasília. Além disso, é possível adquirir os produtos através do site.
Confira alguns produtos da Casa Studart:
Fórum Econômico da Cachaça
Hugo Studart pretende realizar, em outubro, o 1º Fórum Econômico da Cachaça, em Pirenópolis. A intenção é reunir um grupo escolhido de líderes do setor para debater. Segundo o empresário, duas questões principais estão na pauta:
“O objetivo do encontro é a criação de um projeto estratégico do setor”, afirmou. Studart declarou que tentará levar ao evento ministros de Estado, como o da Agricultura, Carlos Fávaro, e o da Indústria, o vice-presidente Geraldo Alckmin, para que eles conheçam melhor o setor e ajudem a mudar a legislação estadual sobre a questão tributária.
O jornalista afirma que a cachaça não é indústria, mas sim cultura, e “precisa ser tratada como cultura, não como pecado”.
“As taxas incidentes sobre nós são maiores do que os impostos sobre importação de uísque. Assim, é mais vantajoso importar o uísque do que produzir cachaça. Esse é o nosso grande desafio”, declarou.
Para os próximos anos, Studart previu que a cachaça deverá se tornar uma tendência, competindo com o bourbon americano ou o whisky de milho americano.
Fonte: Poder 360