Jovem adulto prioriza empregos que condizem com seus princípios, aponta pesquisa

Estudo aponta que jovens demonstram maior interesse em áreas como tecnologia, saúde e empreendedorismo.

12/05/2025 5h04

2 min de leitura

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(Imagem de reprodução da internet).

A pesquisa da Infojobs revela que a Geração Z, nascida entre 1996 e 2010, demonstra preferência por carreiras em tecnologia, saúde e empreendedorismo.

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O estudo envolveu 1.003 participantes e desafia a percepção comum de que jovens aspiram a seguir a carreira de influenciador digital nas redes sociais.

Os jovens da Geração Z demonstram preferência por áreas como Tecnologia (34,5%), Saúde e Bem-estar (23,1%) e Empreendedorismo/Startups (18,8%). Uma parcela de 34,6% optou por outras áreas, refletindo uma busca por propósito e identidade profissional.

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A Geração Z prioriza o bem-estar em relação às suas decisões profissionais. Não basta apenas um bom salário, eles precisam se conectar com o propósito do que realizam e, por isso, é comum pesquisarem mais sobre as empresas antes de aceitarem fazer parte delas, afirma Ana Paula Prado, CEO do Infojobs.

Qual são as expectativas da Geração Z em relação ao trabalho?

Geração Z e o mercado de trabalho

De acordo com o estudo, 60,3% da Geração Z entrevistada não está trabalhando no momento. Dentre aqueles que estão no mercado de trabalho (39,5%), a maioria (65,1%) pretende mudar de área nos próximos 10 anos. O dado revela a instabilidade e a insatisfação desses jovens em relação ao cenário atual.

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O mercado deve deixar de ignorar essa geração. Ela representa a força de trabalho presente, buscando crescimento, propósito e bem-estar, e rejeitando modelos de trabalho antigos. Não se trata de falta de comprometimento, mas sim de uma transformação na forma de abordar as carreiras e na redefinição dos objetivos.

O principal critério na seleção de uma profissão é, de fato, o salário e a segurança financeira, conforme evidenciado por 70% dos jovens. Contudo, a remuneração não é o único fator determinante: o equilíbrio entre vida pessoal e profissional (49,4%) e as chances de desenvolvimento (48,2%) também são consideradas importantes, refletindo uma geração que busca progredir no trabalho sem comprometer a saúde ou a qualidade de vida.

Quando o trabalho não apresenta resultados satisfatórios, eles não hesitam em buscar novas oportunidades. A principal razão para considerar a saída de uma empresa, conforme apontam 71,6% dos entrevistados, é um ambiente tóxico ou uma cultura organizacional descompatível com seus valores. A ausência de reconhecimento (45,2%) e a falta de equilíbrio (36,5%) também influenciam a decisão.

Eles não consideram mais o argumento de que “é daquele jeito”, questionam e buscam aprimoramento. Essa geração compreendeu que respeito, inclusão e transparência são pilares essenciais para a vida, incluindo o ambiente de trabalho, afirma Ana Paula.

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Fonte: CNN Brasil

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