São Paulo — A defesa de Brendo Santos Sampaio, motorista que atropelou e matou duas jovens de 18 anos que atravessavam uma faixa de pedestres na noite do dia 9 deste mês, em São Caetano do Sul, região metropolitana de São Paulo, pediu um exame toxicológico das vítimas.
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A advogada do motorista argumenta que o teste foi necessário para verificar se as amigas apresentavam “alguma diminuição da percepção da realidade em razão de bebida ou outra causa”.
A advogada Thais Vianna, representando Brendo, declarou ao Metrópoles que as jovens não identificaram todos os indícios que, na sua visão, indicavam a inviabilidade da travessia naquele momento.
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Colisão.
O farol estava vermelho, elas não viram. O aviso sonoro elas não ouviram. O barulho do carro elas não ouviram. Elas não perceberam todos os sinais que estavam mostrando para elas que não poderiam atravessar. Então, longe de culpar as vítimas, mas nós precisamos entender a dinâmica, esclareceu a defensora.
Brendo, com 26 anos, encontra-se detido preventivamente desde 10 de abril, após audiência de custódia. A Secretaria de Segurança Pública informa que a Polícia Civil recebeu imagens de câmeras de monitoramento que mostram que o motorista estava trafegando em alta velocidade no momento do acidente com as amigas. O homem não apresentou resultados positivos para testes de intoxicação por álcool.
Assista aos vídeos abaixo:
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A Polícia Civil investiga o caso como homicídio, buscando confirmar a possível participação de um segundo veículo. Uma testemunha relatou ter observado o motorista do Honda Civic em uma disputa de velocidade com um Onix branco.
O que diz a defesa das vítimas
Os representantes das vítimas Isabela e Isabelli manifestaram sua rejeição aos resultados do exame toxicológico.
A equipe do escritório que representa as famílias das vítimas, cujas vidas foram ceifadas por Brendo dos Santos Sampaio, rejeita o pedido da defesa de Brendo dos Santos Sampaio, solicitando a exumação dos corpos das vítimas, com o objetivo de verificar a eventual influência de substâncias químicas.
A defesa de Brendo contesta a necessidade de exames complementares nos corpos das vítimas. Thais afirma que há material genético das jovens coletado no Instituto Médico Legal (IML) para a realização de exames toxicológicos. A defesa das meninas refuta essa alegação.
Fonte: Metrópoles