Jovens em Crise: Suicídio e Saúde Mental Alarmantes Revelados em Novo Estudo do SUS
Estudo Fiocruz aponta alarmantes índices de suicídio e problemas de saúde mental entre jovens no Brasil. População indígena e homens jovens em risco
Jovens em Risco: Estudo Revela Altos Índices de Suicídio e Problemas de Saúde Mental
Um novo estudo traz à tona a preocupante realidade da saúde mental entre os jovens brasileiros. A pesquisa, elaborada pela Agenda Jovem Fiocruz e pela Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio (EPSJV/Fiocruz), aponta para taxas alarmantes de suicídio e internações hospitalares, especialmente entre a população indígena e homens jovens.
O documento, que analisou dados do Sistema Único de Saúde (SUS) entre 2022 e 2024, revela um cenário complexo, marcado por desigualdades e desafios no acesso a cuidados de saúde mental.
Entre os principais achados, destaca-se o elevado risco de suicídio entre a população indígena, com uma taxa de 62,7 por 100 mil habitantes, significativamente superior à média nacional. Homens jovens na faixa entre 20 e 24 anos apresentam a taxa mais alta, atingindo 107,9 por 100 mil habitantes.
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A pesquisa também identifica que o abuso de substâncias psicoativas, principalmente álcool e drogas, é uma causa importante de internações, especialmente entre os homens jovens. A pressão social, a instabilidade financeira e a falta de oportunidades contribuem para esse quadro.
Para as mulheres jovens, a violência física e sexual na adolescência, muitas vezes praticada por familiares, é um fator determinante no adoecimento mental. Além disso, a necessidade de abandonar estudo e trabalho para cuidar de outros membros da família, somada à precarização do emprego e ao assédio no ambiente de trabalho, agravam a situação.
A pesquisa ressalta que apenas 11,3% dos atendimentos de jovens nas unidades de saúde foram direcionados para tratar da saúde mental, em comparação com 24,3% na população adulta. A baixa procura por serviços de saúde mental e a falta de recursos são apontadas como obstáculos para a prevenção e o tratamento.
A Agenda Jovem Fiocruz e a EPSJV/Fiocruz enfatizam a importância de políticas públicas que promovam a saúde mental dos jovens, combatendo o preconceito, garantindo o acesso a serviços de saúde de qualidade e enfrentando as causas sociais e econômicas que contribuem para o problema.
A organização também ressalta que a busca por ajuda não deve ser vista como sinal de fraqueza, mas sim como um ato de coragem e autocuidado. Caso você ou alguém que você conhece esteja enfrentando dificuldades, procure ajuda. O Centro de Valorização da Vida (CVV) oferece apoio emocional e prevenção do suicídio, atendendo voluntária e gratuitamente todas as pessoas que querem e precisam conversar, sob total sigilo, por telefone (188), e-mail, chat e voip 24 horas todos os dias.
Autor(a):
Redação ZéNewsAi
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