O ministro Alexandre de Moreas, do Supremo Tribunal Federal (STF), ordenou a libertação do indígena xavante Josué Acácio Serere Serere, popularmente conhecido como Cacique Tserere.
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O Cacique Tserere foi detido em 22 de dezembro de 2024, na fronteira entre o Brasil e a Argentina, ao tentar atravessar para o país vizinho.
O líder do acampamento em frente ao Quartel General do Exército, em Brasília, que defendia um golpe militar contra Lula, Tserere, foi preso após realizar atos políticos com ameaças a ministros do STF em locais públicos da capital federal, incluindo o aeroporto e o ParkShopping.
Tserere Xavante é evangélico e se autodenomina pastor. Ele ficou conhecido por seu apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), tendo promovido manifestações antidemocráticas em diversos locais de Brasília.
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O líder indígena frequentemente filmava vídeos em que atacava o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), e questionava a validade dos sistemas de votação eletrônica.
Em 2022, o incêndio na prisão de Tserere desencadeou a onda de distúrbios em Brasília, em 12 de dezembro, quando manifestantes bolsonaristas atearam fogo a veículos no centro da capital e tentaram invadir a sede da Polícia Federal, onde o indígena foi levado no início.
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Fonte: Metrópoles