Juiz determina a prisão preventiva de Oruam após o ataque a viaturas policiais no Rio de Janeiro
Rapper indiciado por lesão corporal, resistência, desacato, tráfico de drogas e associação para o tráfico.

O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro determinou, na terça-feira (22.jul.2025), a prisão preventiva do rapper Oruam (Mauro Davi dos Santos Nepomuceno), após uma operação no bairro do Joá, Zona Oeste da capital.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Oruam responderá por tráfico de drogas, associação ao tráfico de drogas, resistência, desacato, dano, ameaça e lesão corporal.
A juíza que determinou a prisão preventiva, Ane Cristine Scheele Santos, justificou a medida como necessária quando “se faz pertinente para a garantia da ordem pública, da ordem econômica, por conveniência da instrução criminal ou para assegurar a aplicação da lei penal, quando houver prova da existência do crime e indício suficiente de autoria e de perigo gerado pelo estado de liberdade do imputado”. E os requisitos se fazem presentes, com base nos elementos probatórios.
LEIA TAMBÉM:
● A produção de cana-de-açúcar nos EUA beneficia o Brasil, afirma a Datagro
● “Conversamos com uma parcela do eleitorado bolsonarista”, afirma presidente do PT
● China aumenta tributação sobre investimentos de seus cidadãos no exterior
Na segunda-feira (21.jul.2025), policiais da Delegacia de Repressão a Entorpecentes revistaram o imóvel do artista durante a execução de um mandado de busca e apreensão relacionado a um adolescente de 18 anos sob acusação de roubo. Imagens divulgadas pelo próprio Oruam em redes sociais registraram o confronto com a equipe policial, que envolveu o uso de pedras.
A operação foi motivada por denúncias de que um adolescente foragido estava com o rapper. A Polícia Civil informou que Oruam deixou o local com o adolescente foragido e seguiu para o Complexo da Penha.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Um homem foi detido após atirar pedras contra os policiais. Ele responderá pelos crimes de resistência, desacato, lesão corporal e dano ao patrimônio. A polícia não informou se existia alguma ligação entre ele e o artista.
Em postagens nas redes sociais, Oruam alegou estar sendo perseguido e solicitou auxílio aos seguidores. Já o secretário de Polícia Civil do Rio, Felipe Curi, afirmou que o cantor “gravou uma confissão” e o classificou como “marginal faccionado”.
Oruam já havia sido detido em flagrante em fevereiro de 2025 por manter em sua residência um traficante procurado pela justiça, que possuía uma pistola adaptada. Ele foi solto algumas horas depois.
Fonte por: Poder 360