Juiz em Minas Gerais julga culpado homem por ameaçar deputadas com morte e estupro
O réu utilizava identidades fictícias, como “Leon” e “Grow”, para publicar ofensas direcionadas a Lohanna França, Bella Gonçalves e Beatriz Cerqueira.
O TJMG condenou o homem a 12 anos e 9 meses de prisão em regime inicial fechado por acusação de ameaçar de estupro e morte as deputadas Lohanna França, Bella Gonçalves e Beatriz Cerqueira.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
A investigação foi iniciada em agosto de 2023 e faz parte da Operação Di@na, conduzida pela PCMG (Polícia Civil de Minas Gerais), PMMG (Polícia Militar de Minas Gerais) e Ministério Público de Minas Gerais. Segundo as autoridades, as ameaças foram planejadas e executadas em grupos e fóruns online restritos a homens, denominados “chans”.
O réu, cuja identidade não foi divulgada, está sendo investigado por uma série de crimes cibernéticos. Ele utilizava vários pseudônimos, como “Leon” e “Grow”, para esconder sua identidade e liderava um grupo que operava em “chans”, onde seus integrantes promoviam incitação à violência, à pedofilia e à necrofilia.
Leia também:
A Ministério Pública do Rio de Janeiro solicita a condenação dos acusados no caso do incêndio no Ninho do Urubu
O Ministério Público Federal abre nova operação para apurar a venda de sentenças no Superior Tribunal de Justiça
Procuradora-Geral da República pede condenação de irmãos Brazão e Rivaldo Barbosa
O réu cometeu ameaças e injúria contra as deputadas, calúnia, violência psicológica, divulgação de material pornográfico de adolescentes, incitação à automutilação, uso de símbolos nazistas, associação criminosa e corrupção de menores.
Para o coordenador do Gaeciber, o promotor de justiça André Salles Dias Pinto, a sentença representa um marco no combate aos crimes cibernéticos, demonstrando a efetividade da atuação conjunta do Ministério Público, Polícia Militar e Polícia Civil na identificação e responsabilização dos autores desses delitos.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) informou ao Poder360 que o caso está em tramitação sob sigilo judicial.
Fonte: Poder 360
