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Juíza do Distrito Federal é elevada à mais alta graduação do Judô

A árbitra Erika Damasceno, do Distrito Federal, obteve a mais alta graduação possível no Judô. Foi promovida à FIJ A, após avaliação realizada durante o Seminário de Árbitros e Treinadores da Federação Internacional de Judô (FIJ).

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O evento ocorreu nos dias 15 e 16 de abril, em Lima, e reuniu mais de 100 participantes, incluindo árbitros e técnicos, de 19 países distintos. Com a nova classificação, Érika se torna uma árbitra com potencial para representar o Brasil nas próximas Olimpíadas.

A honraria elege Erika como a primeira mulher no Distrito Federal e no Centro-Oeste a alcançar tal distinção. Na capital, apenas outros dois árbitros atingiram esse patamar: André Mariano, que competiu nas Olimpíadas de Paris 2024, e Bruno Ramos.

Trajetória

Iniciou sua trajetória como atleta de alto rendimento no judô, chegando a integrar a seleção brasileira. Contudo, após diácom seu sensei, Arrais, optou por seguir outra carreira como árbitra.

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Em seguida, Érika teve um encontro que transformou sua trajetória profissional com o árbitro André Mariano. Ele a apresentou ao universo da arbitragem no esporte. Após alcançar a faixa preta, ela não retomou a carreira de atleta.

À Metrôpoles, Érika relata sua percepção atual sobre a arbitragem no judô, sobretudo em relação às mulheres.

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A Arbitragem tem crescido significativamente nos últimos tempos, especialmente no cenário feminino, com a questão da equidade de gênero. O número de árbitras aumentou muito e, em competições de Judô, o número é praticamente igual ao de árbitros em um evento.

Atualmente, as oportunidades são mais favoráveis. O suporte e o estímulo das federações e da CBJ têm sido importantes para essa evolução quantitativa, afirmou a árbitra do DF.

O que é necessário para se tornar árbitro no Judô?

Para ingressar na arbitragem do Judô, é necessário estar federado na CBJ por no mínimo um ano, antes de realizar a primeira prova. O exame é nacional e possui três categorias: C, B e A. Os candidatos devem participar de uma etapa anualmente.

Após o exame nacional, o árbitro pode tentar a promoção à Aspirante a Continental. Se conseguir, com prazo de pelo menos um ano, pode se tornar Continental. Após todas as etapas nacionais e continentais, o profissional poderá se tornar FIJ A, a maior graduação.

Além das provas, é preciso ter mais de 18 anos e possuir a graduação mínima exigida (Shodan – primeiro grau da faixa preta) para ser candidato a árbitro.

Fonte: Metrópoles

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