O julgamento do empresário “Diddy” Combs, 55 anos, teve início nesta segunda-feira (12.mai.2025) em Nova York, com acusações de conspiração para crime organizado, tráfico sexual e transporte para prostituição. Os promotores afirmam que o magnata do hip-hop “administrava uma empresa criminal” e utilizava seu império midiático para coagir, ameaçar e drogar mulheres para atos sexuais.
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Combs foi detido em setembro de 2024 e segue detido desde então. Ele alegou inocência de todas as acusações e recusou uma proposta de acordo judicial no início deste mês.
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“Este caso não é sobre as preferências sexuais privadas de uma celebridade”, declarou a promotora Emily A. Johnson durante as alegações iniciais. Segundo ela, Combs contava com um círculo íntimo que o ajudava a encobrir os supostos crimes e utilizava recursos empresariais para satisfazer seus desejos sexuais.
O júri, formado por 8 homens e 4 mulheres, mais 6 suplentes, ouvirá testemunhos de pelo menos 3 acusadores nas próximas 8 semanas. O advogado de defesa, Marc Agnifilo, questionou a seleção do júri, alegando que a promotoria eliminou 7 potenciais jurados negros, o que foi negado pela acusação.
Promotores federais afirmam que, ao longo de décadas, Combs exerceu influência para cometer ou tentar cometer crimes como sequestro, trabalho forçado, incêndio criminoso, suborno e obstrução da justiça, além de crimes sexuais.
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Se condenado, Combs pode cumprir o restante de sua vida na prisão. O empresário, que compareceu ao tribunal usando calças de cor bege, suéter cinza e camisa branca com colarinho, direcionou um aceno aos apoiadores presentes. Sua mãe, Janice Combs, e seus filhos compareceram ao tribunal para expressar seu apoio.
O julgamento será realizado no tribunal federal do distrito em Manhattan e, em conformidade com as normas federais, não será transmitido ao público.
Fonte: Poder 360