Julho de 2025 registrou a terceira temperatura mais alta já registrada para o mês

Relatório da Copérnico confirma alertas sobre o aquecimento global e seus impactos cada vez mais severos.

07/08/2025 7h44

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(Imagem de reprodução da internet).

Em 2025, o terceiro mês de julho foi o mais quente já registrado globalmente, conforme relatório publicado nesta quinta-feira (7.ago.2025) pelo observatório europeu Copernicus, que acompanha as mudanças climáticas em escala mundial. Esse resultado confirma a progressão do aumento da temperatura nos últimos anos.

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Em julho, a temperatura média global foi de 16,68°C, um aumento de 0,45°C em comparação com a média entre 1991 e 2020 e 1,25°C acima da média do período pré-industrial, de 1850 a 1900.

Julho de 2025 apresentou temperaturas menores em comparação com os recordes históricos de 2023 e 2024. Especialistas ressaltam que a interrupção da tendência não indica que o aquecimento global esteja diminuindo, e os impactos permanecem evidentes globalmente.

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Continuamos observando os impactos de um mundo em aquecimento, com ocorrências como ondas de calor severas e inundações devastadoras em julho. A estabilização das concentrações de gases de efeito estufa na atmosfera é crucial, pois devemos antecipar novos recordes de temperatura e o aumento dos impactos, necessitando-nos preparar-nos para isso.

A temperatura média nos últimos 12 meses, de agosto de 2024 a julho de 2025, registrou 1,53°C acima do nível pré-industrial, excedendo o limite de 1,5°C definido pelo Acordo de Paris para mitigar os impactos das mudanças climáticas.

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O documento também aponta recordes regionais, incluindo a temperatura máxima de 50,5°C na Turquia, além das ondas de calor históricas na Escandinávia. Por outro lado, países da Europa Central e a Espanha registraram temperaturas abaixo da média em julho.

Na Ásia, ocorreram inundações severas e súbitas, notadamente em Hong Kong, no norte da Índia, na China e no Paquistão, fenômenos intensificados pelas mudanças climáticas.

Em relação às Américas, o relatório aponta para temperaturas abaixo da média, porém não menciona especificamente o Brasil ou outros países da América do Sul.

O relatório anterior indicou que junho também foi o terceiro mês mais quente registrado, com uma temperatura média global de 16,46°C, correspondendo a um aumento de 0,47°C em relação à média do período de 1991 a 2020.

Fonte por: Poder 360

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