Júri de Sean “Diddy” Combs será selecionado nesta sexta-feira (9); detalhes adicionais disponíveis

Durante a semana, o juiz responsável pelo caso examinou quase 100 potenciais jurados.

09/05/2025 9h26

2 min de leitura

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(Imagem de reprodução da internet).

Um júri de 12 nova-iorquinos será selecionado na sexta-feira (9) para julgar Sean “Diddy” Combs, acusado de extorsão e tráfico sexual, podendo enfrentar décadas de prisão ou prisão perpétua se for considerado culpado.

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O artista musical alegou inocência em relação a acusações de conspiração para extorsão, tráfico sexual e transporte para prostituição, todos crimes sérios.

Durante três dias daquela semana, o juiz responsável pelo caso entrevistou quase 100 pessoas que poderiam ser jurados, abordando temas como o que eles sabiam sobre o caso envolvendo Combs e quaisquer experiências com agressão sexual que tivessem vivenciado.

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Com a participação de advogados de defesa e promotores, o juiz distrital dos EUA Arun Subramanian, em Manhattan, determinou a dispensa de jurados considerados inadequados e selecionou 45 candidatos qualificados para garantir um serviço justo e imparcial.

Os advogados das partes alternaram a exclusão de candidatos até que um painel de 12 jurados e seis suplentes fosse selecionado – uma situação com implicações potencialmente decisivas para o resultado do julgamento.

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Sean Combs, nascido no Harlem, fundou a gravadora Bad Boy Records e lançou artistas como Notorious B.I.G., sendo preso em setembro passado e atualmente detido em uma penitenciária federal do Brooklyn.

As acusações levaram ao declínio abrupto de um importante empresário da indústria musical, que já possuía honrarias da cidade de Nova York e era famoso por organizar eventos extravagantes para personalidades de alto nível.

Os promotores do escritório do procurador dos EUA em Manhattan afirmam que, ao longo de duas décadas, Combs utilizou seu império empresarial para atrair mulheres para sua influência com promessas de relacionamentos românticos ou apoio financeiro, subsequentemente coagindo-as a participar de performances sexuais em eventos noturnos, denominados “Freaks Offs”, caracterizados pelo uso de substâncias.

Nos documentos judiciais, o promotor alega que Combs mantinha suas vítimas submissas, drogando-as e extorquindo-as. Ele é acusado de sequestrar uma pessoa com uma arma, atear fogo com um coquetel Molotov em um automóvel e praticar agressões, estrangulamentos e arrastamentos contra vítimas em atos de violência que datam da década de 1990.

Os advogados de Combs afirmaram que os promotores estão ilegalmente criminalizando o “estilo de vida swinger” do réu. Eles indicaram que pretendem questionar a credibilidade das testemunhas, buscando demonstrar que estas tinham motivação financeira para acusá-lo. Alegaram que as mulheres apresentaram relatos inconsistentes das supostas agressões aos investigadores.

O julgamento deverá durar aproximadamente oito semanas, com jurados substitutos atuando como reserva em caso de indisponibilidade dos jurados originais. Qualquer decisão judicial deve ser unânime.

Prevê-se que o julgamento contemple o depoimento de três, ou possivelmente quatro, acusadoras, incluindo a ex-namorada de Combs, Casandra Ventura, uma cantora de rhythm and blues, profissionalmente conhecida como Cassie.

Combs responde a mais de 50 ações civis que o acusam de agressão sexual, incluindo um caso em que o suposto agressor teria atacado uma vítima que tinha 10 anos na época do incidente.

Combs contestou as alegações e afirmou que seus críticos buscam compensação.

Vídeo mostra rapper Sean “Diddy” Combs agredindo mulher.

Sean Combs, o P. Diddy: compreenda o caso envolvendo o rapper.

Fonte: CNN Brasil

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