Juros de empréstimo pessoal atingem níveis históricos em 2025! O Procon-SP aponta taxas recordes, influenciadas pela Selic e pelo “spread bancário”. Descubra as disparidades entre bancos e o impacto no seu bolso
O Procon-SP divulgou um levantamento que aponta para os maiores juros de empréstimo pessoal desde o início de suas atividades em 1997. A taxa média anualizada alcançou 8,13 pontos percentuais, indicando um cenário de crédito significativamente mais caro para o consumidor.
Em dezembro, com contratos de 12 parcelas, a taxa média mensal foi de 8,35 pontos percentuais, representando um aumento de 4,11% em comparação com janeiro, quando a média era de 8,02 pontos percentuais mensais.
Especialistas do Procon-SP atribuem essa situação a mudanças nas regulamentações e ao contexto econômico geral. A restrição dos juros no cheque especial, imposta pelo Banco Central em 2019, contribuiu para que parte dos custos do crédito fosse transferida para empréstimos pessoais.
Além disso, o aumento da taxa Selic ao longo do ano de 2025 exerceu pressão sobre as taxas praticadas pelas instituições financeiras.
O levantamento revelou diferenças consideráveis nas taxas cobradas pelos bancos. O Banco do Brasil apresentou uma taxa média mensal de 6,58 pontos percentuais, enquanto o Santander chegou a 9,99 pontos percentuais. Essa disparidade, superior a 51,8%, ressalta a importância de comparar as ofertas antes de contratar um empréstimo.
Segundo o Procon-SP, essa variação foi uma característica recorrente ao longo de 2025, evidenciando o impacto do “spread bancário” no custo final do crédito. O “spread bancário” é a diferença entre a taxa que o banco paga para obter recursos e a taxa que ele cobra dos clientes.
No mercado de cheque especial, a taxa média mensal em 2025 ficou em 7,97 pontos percentuais, praticamente igual à de 2024 (7,96 pontos percentuais). Todas as instituições financeiras aplicaram o teto máximo de 8 pontos percentuais ao mês para pessoas físicas.
O Banco do Brasil iniciou a aplicação dessa taxa apenas no último trimestre do ano.
A política monetária adotada pelo Banco Central em 2025, com a elevação da Selic de 12,25% para 15%, influenciou diretamente as taxas de juros. Fatores como expectativas de inflação acima da meta, desvalorização do câmbio, um mercado de trabalho aquecido e a necessidade de ajustes fiscais também foram considerados.
Além da Selic, outros fatores, como custos operacionais, carga tributária, inadimplência e a margem de lucro das instituições, contribuem para o “spread bancário”, que permanece elevado no país e impacta o custo do empréstimo pessoal.
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