Devastação Após Passage do Kalmaegi nas Filipinas
Pelo menos 93 pessoas perderam a vida após a passagem do ciclone tropical Kalmaegi pelas Filipinas. A Defesa Civil do país divulgou a atualização do número de mortos nesta quarta-feira (5). As maiores cidades foram as mais afetadas pelas inundações, porém, as águas já recuaram em grande parte do território.
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Moradores iniciaram o trabalho de limpeza nas primeiras horas da manhã. A correnteza forte arrastou veículos, incluindo caminhões e contêineres, inundando as ruas. A água atingiu a altura de algumas casas, deixando pessoas ilhadas em telhados aguardando resgate.
Até o momento, não há informações sobre o número de desaparecidos ou o número de pessoas desabrigadas. A Defesa Civil informou que mais de 150 mil pessoas foram desalojadas devido aos impactos do ciclone tropical.
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A província de Cebu foi a mais atingida, com um balanço final de 76 mortos. A precipitação na região, nos 24 horas anteriores à chegada do ciclone à costa filipina, atingiu 183 milímetros, um volume superior à média mensal de 131 milímetros.
A governadora de Cebu, Pamela Baricuatro, classificou a tempestade como “sem precedentes”.
“Esperávamos ventos fortes, mas a água é o que realmente está colocando as pessoas em perigo”, declarou a governadora aos repórteres.
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As Filipinas são frequentemente impactadas por tufões e tempestades, com cerca de 20 eventos ocorrendo anualmente. O país também enfrenta riscos de terremotos e possui mais de uma dúzia de vulcões ativos, o que o torna um dos locais mais vulneráveis a desastres naturais do mundo.
Cientistas alertam que a intensidade das tempestades está aumentando devido às mudanças climáticas. Oceanos mais quentes contribuem para a intensificação rápida dos tufões, enquanto uma atmosfera mais quente retém mais umidade, resultando em chuvas mais intensas.
