Lady Gaga: jovem que planejou ataque guardava pornografia infantil
A Polícia do Rio indicou que o adolescente era um dos líderes do plano de ataque destinado ao show da cantora Lady Gaga.

A Polícia Civil do Rio de Janeiro (PCRJ) confirmou que os dois suspeitos presos na Operação Fake Monster foram identificados como líderes do plano terrorista. A operação desmantelou uma tentativa de ataque ao show da cantora norte-americana Lady Gaga na praia de Copacabana, no último sábado (3/5).
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Um homem – identificado como Luis Fabiano da Silva – foi preso em flagrante em Novo Hamburgo (RS) por posse de arma de fogo ilegal, e um adolescente de 17 anos foi apreendido no Rio de Janeiro por armazenar pornografia infantil. Ambos foram indicados como responsáveis pelo plano considerado terrorista, de acordo com a investigação da PCRJ.
O indivíduo, cuja idade não foi divulgada, foi liberado após o pagamento de fiança à polícia, conforme informado pelo Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul ao Metrópoles. Apesar do pagamento, o homem ainda enfrentará audiência de custódia, cuja data não foi confirmada. “A fiança foi fixada pela autoridade policial, ele está em liberdade e passará por audiência de custódia”, declarou o TJRS à reportagem.
A investigação da Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro (PCERJ) confirmou que Luis Fabiano e o adolescente eram os líderes do plano. Não foi confirmado se o adolescente permanece detido ou foi solto.
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Plano de ataque.
A Operação Fake Monsters, da Polícia Civil do Rio de Janeiro, foi realizada no sábado (3/5) e obteve o bloqueio de uma tentativa de ataque durante o show de uma artista norte-americana.
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A investigação indicava que o alvo eram crianças, adolescentes e o público LGBTQIA+, com motivações terroristas e supostos rituais satânicos. Os criminosos planejavam utilizar coquetéis molotov e explosivos caseiros.
A operação, denominada Fake Monster, desmantelou um grupo extremista que operava nas redes sociais e disseminava discursos de ódio, crimes contra crianças, adolescentes e a população LGBTQIA+.
Investigações indicam que o ataque foi executado como parte de um desafio coletivo, com o objetivo de obter notoriedade digital. Jovens, incluindo adolescentes, eram atraídos pelo grupo para participar de ações coordenadas, com cada integrante desempenhando uma função específica no ataque.
Foram cumpridos 15 mandados de busca e apreensão em nove municípios de quatro estados brasileiros: Rio de Janeiro, São Paulo, Rio Grande do Sul e Mato Grosso. Todas as ações resultaram na apreensão de dispositivos eletrônicos e materiais que estão sendo submetidos à análise técnica.
Fonte: Metrópoles