Lançamento de obra que aborda a trajetória de Brasília, a capital do Brasil, ocorrido no Rio de Janeiro
O ministro do STF, Gilmar Mendes, assina o prefácio e um capítulo de “Brasília: A Arte da Democracia”, obra que apresenta uma leitura inovadora da capital brasileira.

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, declarou que Brasília não deve ser vista apenas como um local de decisões político-administrativas, mas sim como um “organismo vivo e pulsante, dotado de alma e personalidade próprias”.
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O juiz contribuiu para a elaboração do livro “Brasília: A Arte da Democracia”. Gilmar assina a apresentação e um dos capítulos do livro, que propõe uma leitura artística, simbólica e política da capital do Brasil.
O livro, além de ser uma homenagem a Brasília, seus personagens notáveis e, principalmente, uma garantia de dias melhores simbolizada por sua construção, revive a memória nacional em seu aspecto mais autêntico e inovador, possibilitando a valorização da recente trajetória política do país, afirmou o ministro.
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O livro, dedicado aos 65 anos da capital federal, foi lançado inicialmente em Brasília e, na segunda-feira (16), teve sua apresentação realizada no Rio de Janeiro.
O crítico de arte e organizador da obra, Paulo Herkenhoff, afirmou que é necessário considerar Brasília como um símbolo político e estético, durante um evento de lançamento no Centro Cultural FGV, em Botafogo, na zona sul do Rio de Janeiro.
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Afirmo que Brasília possui uma história breve, porém intensa, da arte. E complementei: “uma cidade já destinada a ser patrimônio da humanidade”. Darcy Ribeiro afirmou que daqui a mil anos, o Brasil poderá ser lembrado pela arquitetura de Brasília.
A obra é uma parceria entre a Fundação Getúlio Vargas Arte (FGV Arte) e o Instituto Brasileiro de Desenvolvimento e Pesquisa (IDP).
A publicação celebra personalidades importantes, incluindo Juscelino Kubitscheck, Oscar Niemeyer, Athos Bulcão, Darcy Ribeiro e Zanine Caldas, e aborda momentos cruciais da democracia brasileira, como o texto de Clarice Lispector sobre a capital, o discurso de Ailton Krenak na Assembleia Constituinte de 1988 – reproduzido integralmente no livro – e as obras de Rosângela Rennê, que criticam as divisões do processo democrático.
Fonte por: CNN Brasil