Leão XIV alerta para violência e pede diálogo após críticas à atuação militar

Leão XIV critica mobilização militar e apela ao diálogo após críticas à situação na Venezuela e imigração nos EUA. Pontífice questiona impacto social.

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(Imagem de reprodução da internet).

Reunião de Forças e Apelo ao Diálogo

O pontífice criticou nesta terça-feira (4) a mobilização de forças americanas na região, declarando que “com a violência não ganhamos”. O republicano havia ordenado um amplo destacamento militar nas últimas semanas, e as forças americanas realizaram diversos ataques contra supostas embarcações de narcotraficantes, resultando em dezenas de mortes.

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Em resposta a uma pergunta feita ao sair de sua residência secundária em Castel Gandolfo, Leão XIV afirmou que um país tem o direito de manter militares para “defender a paz”. Ele acrescentou que, neste caso específico, a situação “aumenta as tensões”, referindo-se aos relatos sobre embarcações americanas “cada vez mais próximas da costa da “.

O pontífice enfatizou a necessidade de buscar o diálogo como solução.

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Críticas à Mobilização Militar e Imigração

O republicano também afirmou não planejar ataques contra a Venezuela, onde o presidente, alvo de acusações relacionadas ao narcotráfico, alega que o republicano busca impor uma “mudança de regime” com o objetivo de se apoderar do petróleo venezuelano.

Ao pontífice, nascido em, também foi questionado sobre os imigrantes detidos em sua cidade natal, um dos principais alvos da campanha de Trump contra a imigração. “Jesus diz muito claramente que, no fim do mundo, seremos questionados sobre como recebemos o estrangeiro, se o acolhemos e lhe demos boas-vindas ou não”, declarou o pontífice.

Reflexão sobre a Situação e Impacto Social

O pontífice observou que “é preciso refletir profundamente sobre o que está acontecendo. Muitas pessoas que viveram por anos e anos sem nunca causar problemas foram profundamente afetadas pelo que ocorre agora”.

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Em setembro, Leão XIV, ex-missionário no Peru, já havia criticado o que classificou como “tratamento desumano” dado aos imigrantes nos Estados Unidos.

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