“Légua Tirana”, com a história de Luiz Gonzaga, esgota os ingressos na pré-estreia em Recife

No sábado (2), em comemoração ao 36º aniversário da morte do músico Luiz Gonzaga, o tradicional Cinema São Luiz, em Recife, registrou a lotação completa para a exibição da sessão de pré-estreia do filme Lélá Tirana, considerada uma “celebração cinematográfica e musical” da trajetória do Rei do Baião. As exibições de pré-estreia ocorrerão nas próximas semanas em Caruaru, Petrolina, Juazeiro do Norte (CE), Aracaju (SE), Salvador (BA) e outras cidades. O lançamento nacional está previsto para 21 de agosto.

Após a sessão, há um show intimista com os sanfoneiros-atores que interpretam o “Lua” no filme: Kayro Oliveira (Gonzaga criança), Wellington Lugo (jovem), Chambinho do Acordeon (adulto) e Joaquina Gonzaga (idoso), este último sobrinho de Luiz Gonzaga.

O filme foi gravado na Chapada do Araripe, região entre os sertões de Pernambuco e Ceará, e conta com nomes como Claudia Ohana, Tonico Pereira, Batoré e o mestre repentista Bule Bule.

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Realizado pela Mont Serrat Filmes e pelo Instituto Cinema no Interior, o filme musical explora as origens de Luiz Gonzaga, mostrando sua infância e juventude, além da volta a Exu, com imagens deslumbrantes do sertão, como em tantas canções do Rei do Baião.

A produção destaca que é mais do que uma narrativa individual, celebrando a cultura brasileira em sua forma autêntica e o impacto transformador da arte nordestina, conforme afirma o diretor Diego Fontes, que colabora com Marcos Carvalho. “Planejamos percorrer o país utilizando o cinema, a música e o diálogo com o público”, complementa Carvalho.

O filme é distribuído pela O2 Play e produzido com recursos públicos federais, por meio do Fundo Setorial Audiovisual (FSA) da Agência Nacional do Cinema (Ancine); e recursos públicos estaduais, através do Fundo de Incentivo à Cultura (Funcultura), da Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico (Fundarpe) do Governo de Pernambuco; além do patrocínio da empresa do setor de energia solar Sungrow.

Fonte por: Brasil de Fato