Legumes em formato de chips substituem alimentos frescos? Saiba como consumir

Para indivíduos com dificuldades no consumo de vegetais, as batatas chips podem ser uma opção para incorporar esse tipo de alimento na alimentação.

23/05/2025 6h05

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(Imagem de reprodução da internet).

Os pedaços desidratados de vegetais conquistaram espaço na alimentação de pessoas que procuram opções mais saudáveis em comparação com salgadinhos convencionais e lanches rápidos. Saborosos, convenientes e crocantes, eles oferecem os benefícios dos vegetais em um formato mais fácil de transportar para diversos locais. Contudo, esses produtos são tão nutritivos quanto os alimentos frescos?

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Nutricionistas entrevistados pela CNN explicam que, embora os chips de vegetais sejam produzidos a partir de vegetais, o que os torna mais saudáveis em comparação com outros tipos de lanches, o processo de fabricação pode afetar parcialmente seus nutrientes.

Devido à desidratação ou à fritura, processos frequentes na fabricação desses chips, diminui-se a quantidade de vitaminas e minerais sensíveis ao calor, incluindo a vitamina C e alguns dos complexos B.

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A desidratação de vegetais conserva alguns nutrientes, como fibras e minerais, porém pode resultar na perda de vitaminas sensíveis ao calor e solúveis em água, devido à degradação de compostos instáveis durante o processo.

Adicionalmente, os alimentos em sua forma natural são ricos em fibras, que promovem a saciedade e o bom funcionamento do intestino. Contudo, no processo de fabricação dos chips, ocorre a perda de parte dessas fibras. Além disso, os chips industrializados frequentemente apresentam maior teor de gordura e sódio em comparação com a versão original dos alimentos.

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Lopes ressalta que podem ser consumidos como um lanche saudável, mas é importante observar o modo de preparo. A melhor opção é prepará-los em casa, assados ou desidratados, sem excesso de óleos.

Uma opção para aqueles que não apreciam vegetais.

Um estudo realizado no Brasil em 2023 revelou que menos de metade da população brasileira (45,5%) inclui verduras e legumes em sua dieta cinco vezes ou mais por semana. A categoria etária com maior consumo é a dos idosos, com 65 anos ou mais, representando 45,5% dos consumidores com frequência semanal recomendada. Em contrapartida, os indivíduos mais jovens, entre 18 e 24 anos, apresentam a menor taxa de consumo, com apenas 39,2% consumindo com a frequência sugerida.

Para indivíduos com dificuldades em consumir vegetais devido à sua textura ou sabor, os chips podem representar uma opção mais interessante para incorporar esse grupo alimentar na alimentação. Contudo, conforme especialistas apontam, eles não substituem totalmente os vegetais frescos em termos nutricionais.

Para uma alimentação equilibrada, profissionais sugerem dar preferência a alimentos frescos e utilizar os chips como um reforço. Segundo Aline Flores, nutricionista, “para aqueles que não apreciam certos alimentos, os chips podem ser uma forma de incorporá-los à dieta, por serem mais saborosos. Assim, a pessoa pode começar pelos chips e depois tentar incluir o alimento in natura na alimentação”.

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Fonte: CNN Brasil

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