Reunião do Conselho Deliberativo do Palmeiras Termina em Tensão
A reunião do Conselho Deliberativo do Palmeiras, realizada na última terça-feira (16), para a aprovação do orçamento de 2026, que estima R$ 1,2 bilhão em receitas, terminou com um clima tenso. A principal causa da tensão foi um acalorado debate entre a presidente Leila Pereira e o conselheiro José Corona Netto.
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Corona Netto apresentou críticas contundentes à gestão, descrevendo-a como “perdulária e incompetente”. Ele ressaltou gastos significativos, em torno de R$ 700 milhões, destinados a contratações para o ano de 2025, questionando a qualidade dos novos jogadores contratados.
Além disso, ele argumentou que o elenco considerado “campeão” foi, na verdade, herdado de gestões anteriores, mencionando os nomes de Luxemburgo, Mattos e Galiotte.
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O conselheiro também expressou uma opinião forte, afirmando que “quem não entende de futebol não pode ser presidente” e criticando uma possível mudança estatutária que permitiria a Leila Pereira um terceiro mandato, classificando-a como “imoral”.
A fala gerou uma reação imediata da presidente, que a chamou repetidamente de “covarde” por não permanecer para ouvir sua réplica, além de utilizar os termos “fracassado” e “desequilibrado”.
Leila Pereira defendeu sua gestão, argumentando que ela representa a mais vitoriosa da história do clube, e destacou a importância do patrocínio da Crefisa em um momento de crise financeira. Em resposta às críticas, a presidente ameaçou buscar reparação por meio de ações judiciais, alegando ofensas à sua imagem.
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O episódio acirrou as divisões políticas dentro do clube, especialmente diante de rumores sobre uma possível alteração no estatuto para viabilizar um terceiro mandato para Leila Pereira – um tema que divide opiniões entre os conselheiros da situação e da oposição.
A situação promete mais capítulos em 2026, com o Palmeiras buscando superar os desafios internos e externos que enfrenta no início do ano, após não conquistar títulos relevantes em 2025.