Leilões de Trens Metropolitanos e Intercidades em São Paulo
O grupo Comporte e a chinesa CRRC estão focados nos leilões da Linha 10-Turquesa e da futura Linha 14-Ônix, além do projeto do Trem Intercidades entre São Paulo e Sorocaba, representando os principais interesses para os próximos certames de mobilidade no estado de São Paulo.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Pedro Moro, CEO da TIC Trens, destaca a sinergia entre a Linha 10 e a Linha 7-Rubi como um fator competitivo importante, ressaltando a preocupação com pontos relacionados ao modelo e à fase de construção da Linha 14, onde ainda existem dúvidas junto ao governo sobre o modelo e a fase de obras.
A expectativa é que o leilão do Lote ABC-Guarulhos ocorra no primeiro semestre de 2026, com investimentos previstos de R$ 19 bilhões ao longo dos 30 anos do contrato.
LEIA TAMBÉM!
Outro grande leilão previsto para o próximo ano é o do Trem Intercidades entre São Paulo e Sorocaba. A TIC Trens observa com cautela os desafios de construção, devido à conexão com a Linha 8-Diamante, operada por outra concessionária. O projeto já teve sua fase de audiência pública concluída e aguarda a publicação do edital, prevista para até o fim deste ano.
O leilão deve acontecer no primeiro semestre de 2026. As obras do trem intercidades começarão em maio de 2026.
Moro também revela que as obras do trecho entre Jundiaí e Campinas, considerado greenfield, começarão em maio do próximo ano, com o protocolo de licença ambiental em breve. O maior desafio está no trecho entre Jundiaí e São Paulo, previsto para começar em abril de 2027.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Essa parte da linha terá impacto na Linha 7-Rubi, com a necessidade de obras em estações já existentes.
A TIC Trens detalha a expectativa para o início da operação integral da Linha 7-Rubi, a partir de 26 de novembro, após 18 meses de transição com a CPTM, incluindo treinamento e operação assistida. Moro defende que o sistema metroferroviário é essencial para acelerar o deslocamento da população nas áreas mais densas das cidades brasileiras, argumentando que o transporte individual deve ser utilizado apenas para o “último quilômetro”.
