Leite manifesta que defenderia o apoio a Ratinho Jr. ou Tarcísio à Presidência

O governador do Rio Grande do Sul, Leite, volta a considerar o Senado uma opção para 2026 e argumenta pela necessidade de “despolarização” do Brasil.

06/08/2025 9h36

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(Imagem de reprodução da internet).

O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSD), sinalizou que pode apoiar um candidato à Presidência que represente seu partido, seja o do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), seja o do governador do Paraná, Ratinho Jr. (PSD). Já havia mencionado, anteriormente, a possibilidade de concorrer ao Senado em 2026.

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Leite afirmou que o presidente do PSD, Gilberto Kassab, tem declarado que o partido possui dois pré-candidatos. O governador gaúcho também demonstrou respeito por Ratinho Jr., mencionando características em comum entre ambos. “Estamos mais ou menos na mesma faixa etária, uma mesma faixa geracional, de uma nova safra de governadores, de políticos no Brasil.”

Se o governador do Paraná se apresentar como um candidato com maior viabilidade e estiver disposto a concorrer em uma eleição que, em sua avaliação, será disputada e difícil, Segundo Leite o apoiaria.

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Então, se o governador Ratinho tem essa disposição e se eventualmente se apresentar como um candidato com viabilidade, por que não? Pode ser um caminho. Eu estarei pronto a apoiá-lo, disse o governador.

Ainda assim, Leite buscou diferenciar-se de outros candidatos da direita, que poderão concorrer contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em 2026.

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O que me distingue de outros candidatos nesta área política é a independência. Não apoiei Lula ou Bolsonaro na última eleição. Não me coloquei em apoio a nenhum deles. Fiz minha campanha no Rio Grande do Sul, sem definir, perante o eleitor, meu voto. Tive o meu voto como cidadão, mas como agente político, não declarei minha opção.

Em relação a Tarcísio, a declaração de eventual apoio foi mais branda. “O governador Tarcísio, eu respeito muito. Sempre foi um bom parceiro, tenho um diálogo com ele franco, aberto. Considero-o um bom gestor. Acho que a gente tem muitas convergências. Temos algumas divergências, uma delas é a relação com o ex-presidente Bolsonaro. Agora, se houver um programa que nos una, que a gente tenha capacidade de articular… política se faz entre os diferentes”.

Leite declarou que “é uma possibilidade” ser o Senado uma alternativa para 2026, afirmando que deseja “estar de alguma forma buscando ajudar o Brasil no ano que vem”, em função de sua defesa de um movimento de “despolarização” no país. Para tanto, sustenta ser necessário identificar “as dores” que movem os eleitores de Lula e Bolsonaro, sem classificá-los a priori como “mal-intencionados”, de um lado, e “golpistas”, do outro.

Defendo que o país seja despolarizado, assumo uma responsabilidade com o movimento que proponho, que é a despolarização. Essa responsabilidade inclui, eventualmente, ser candidato, seja à presidência, caso desejem que eu lidere esse movimento, seja ao Senado ou em outra posição, auxiliando no seu desenvolvimento.

Fonte por: Poder 360

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