Leite: PSDB afirma que “não é maioria” e eleitor rejeita Bolsonaro

O governador do Rio Grande do Sul afirmou existir espaço para uma alternativa a Luiz Inácio Lula e Jair Bolsonaro em 2026. Ele avaliou que a probabilidade de o partido apoiar a reeleição do petista é “muito remota”.

10/05/2025 10h37

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(Imagem de reprodução da internet).

O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, recém-filiado ao PSD, declarou que a vertente governista do partido “não é maioria” e que o eleitorado está insatisfeito com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), mas “não quer voltar para o ex”, em referência ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

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A declaração foi de insatisfação com o governo atual, sem evidenciar nostalgia pelo governo anterior.

O leite propõe-se como nome viável ao Planalto e afirma haver espaço para uma candidatura “mais conciliadora”. Apesar de o PSD ocupar 3 ministérios no governo Lula, o governador avalia que a chance de a legenda apoiar a reeleição do petista é “muito remota, para não dizer inexistente”.

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Declarou que “essa participação [ministerial] não vai virar uma aliança eleitoral para 2026” e que uma candidatura própria pode forçar uma saída do PSD do primeiro escalão. “Se isso de fato se confirmar, poderá significar essa saída”, afirmou.

Leite afirmou que os vínculos entre Tarcísio de Freitas (Republicanos) e Bolsonaro complicam a noção de que o governador de São Paulo seja um candidato a Presidência que concilie “o centro e o bolsonarismo”.

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O governador Tarcísio possui uma identificação ainda maior com o ex-presidente Bolsonaro, e isso pode tornar o processo um tanto mais complexo. Não é impossível, contanto que ele demonstre a disposição de construir por meio do diáum projeto comum para o Brasil. No entanto, tudo indica que ele é candidato à reeleição em São Paulo.

Apesar de mencionar outros nomes em discussão, como o governador do Paraná, Ratinho Junior, Leite se apresentou como opção para liderar o projeto do PSD em 2026, ressaltando uma possível candidatura ao Senado.

Desejo ter a chance de liderar um projeto para o Brasil e para o futuro. Não permitirei que minha ambição pessoal se sobreponha à minha vontade como brasileiro de construir um projeto mais adequado para o país. Isso pode significar, em certa medida, aceitar que outro nome seja mais apto a realizar essa tarefa. Nesse caso, a candidatura ao Senado seria um caminho.

Leite declarou que o PSDB perdeu destaque e poderá desempenhar um papel mais relevante no novo partido, após sua saída, que ocorreu em abril.

“Colaborei na criação do PSDB. Chegou o momento de agir”, declarou. “Possuo grande respeito pelas demais lideranças, porém nenhuma delas obteve o impacto que o presidente Fernando Henrique teve.”

Leite também comentou a relação com o governo federal. Afirmou manter uma posição de oposição “com responsabilidade” e declarou preferir o Lula do 1º mandato, que, segundo ele, ouvia mais quem discordava de sua gestão.

Fonte: Poder 360

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