Liderança em Crise: O Despertar da Exaustão nos Gestores
Um estudo recente da Kahoot! expõe um cenário preocupante: 46% dos líderes no Reino Unido e nos Estados Unidos desejariam abandonar seus cargos de alta gestão se isso significasse recuperar o engajamento no trabalho. A pesquisa aponta para um colapso emocional, impulsionado por fatores como esgotamento, desconexão com as equipes e sobrecarga de tarefas, que afetam diretamente a capacidade de liderança.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
A pressão por resultados, somada à falta de apoio organizacional, especialmente diante do desafio de gerenciar equipes híbridas e o crescente desinteresse dos colaboradores, intensifica o desgaste. Dados da Inc. revelam que apenas 47% dos líderes se sentem totalmente engajados, enquanto 79% acreditam que suas equipes os veem como energizados, evidenciando uma desconexão entre a percepção e a realidade emocional.
Trinta e quatro por cento dos líderes relatam sentir esgotamento diariamente, e vinte e dois por cento se sentem emocionalmente desconectados das equipes com frequência. Esse descompasso impacta a cultura organizacional, gerando desmotivação e afetando a capacidade da liderança de inspirar, orientar e sustentar a produtividade do time.
LEIA TAMBÉM!
A falta de preparo para lidar com diferentes gerações, incluindo a Geração Z, e a dificuldade de gerenciar equipes remotas também contribuem para o problema.
Um levantamento da Kahoot! identificou os principais motivos por trás do colapso emocional da liderança, incluindo a exaustão gerada por tentar motivar equipes desengajadas, a pressão por resultados em meio a mudanças contínuas, a insegurança diante de contextos econômicos incertos, a sensação de invisibilidade perante a alta direção e a dificuldade de lidar com diferentes gerações.
Apenas 17% das empresas oferecem ferramentas adequadas para reengajar equipes, e a maioria dos gestores não recebeu treinamentos eficazes sobre o tema.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
O resultado é um ciclo vicioso em que a falta de engajamento dos líderes alimenta o desinteresse das equipes, e a baixa performance coletiva aumenta a pressão sobre os gestores, que se sentem cada vez mais sozinhos e desamparados. A liderança deixa de ser uma posição de impacto para se tornar um lugar de desgaste.
