Líderes de Alto Nível Sofrem com “Nó no Estômago”? A Verdade Revelada

Ernesto Maceiras revela o “nó no estômago” de líderes modernos: a desconexão entre corpo e mente. A pressão constante gera ameaça, alterando o sistema nervoso e impactando a tomada de decisões. Descubra como recuperar o comando interno com práticas diárias para criar, inovar e alcançar a liderança sustentável

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(Imagem de reprodução da internet).

O Nó no Estômago: A Verdade Oculta da Liderança Moderna

Existe um momento do dia em que, mesmo com títulos impressionantes, números de faturamento elevados e resultados aparentemente bem-sucedidos, uma pergunta persistente ecoa: “Se conquistei tudo o que sempre quis… por que acordo com esse nó no estômago?” Essa sensação, comum entre líderes de alto escalão, revela uma verdade fundamental sobre a natureza da performance e o impacto do nosso estado interno.

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Por anos, a cultura da liderança moderna impôs uma mentalidade de alta tensão. Esperava-se que os líderes se levantassem em modo de dever, focados em entregar, resolver, liderar e provar valor. Essa pressão constante, sem perceber, criava um ciclo vicioso, onde o corpo aprendia a operar como se estivesse em perma-alerta, esperando por um leão na sala de reunião.

A neurociência confirma que o corpo reage antes da mente, e quando está em estado de ameaça, a mente perde o controle.

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Este é o verdadeiro ponto cego da liderança moderna: a desconexão entre o estado interno e as ações. O sistema nervoso, em vez de ser um instrumento de comando, entra em ação, desencadeando padrões ancestrais de resposta. Mas como esses padrões se manifestam?

A pesquisa revela quatro comportamentos automáticos que emergem quando o sistema nervoso interpreta um risco.

Por que isso importa para a liderança? Porque a estratégia não nasce da mente, mas do estado do corpo. Um corpo em ameaça só sabe sobreviver. Um corpo em calma, por outro lado, consegue criar, inovar e tomar decisões estratégicas. A chave para a liderança sustentável reside em recuperar o comando interno.

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Três práticas diárias para recuperar o comando interno:

O modelo de alta performance que nos trouxe até aqui não é o mesmo que vai nos levar adiante. Não se trata de desacelerar, mas de mudar o estado interno desde onde você acelera. Menos tensão, mais presença. Menos sobrevivência, mais criação.

Menos autoproteção, mais autenticidade. Líderes sustentáveis não são os que se esticam até quebrar. São os que se alinham para não precisar se quebrar. E esse alinhamento começa no corpo – justamente aquele que muitos executivos aprenderam a ignorar.

Sobre o Autor

Ernesto Maceiras é ex-CEO de multinacional no Brasil e mentor de C-Levels que buscam integrar alta performance e bem-estar sem abrir mão da ambição. Atua como Scaling Partner e conselheiro de empresas na América Latina, ajudando executivos a escalar negócios com clareza, energia e propósito.

Criador do podcast El Camino Largo, onde explora as perguntas que redefinem o que é sucesso na nova era do trabalho.

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