Líderes mundiais expressam pesar pela morte de Pepe Mujica aos 89 anos

Políticos da Espanha, México, Colômbia e Bolívia ressaltam o compromisso do ex-presidente uruguaio com a América Latina.

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(Imagem de reprodução da internet).

Líderes globais de esquerda expressaram sua tristeza com o falecimento do ex-presidente do Uruguai, José “Pepe” Mujica, nesta terça-feira (13.mai.2025), aos 89 anos. Eles ressaltaram seu compromisso com a integração latino-americana e as reformas sociais implementadas durante seu governo, que lutava contra um câncer de esôfago.

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Mujica liderou o país de 2010 a 2015. Em 2012, autorizou a legalização do aborto, transformando o Uruguai no primeiro país da América do Sul a possibilitar a prática até a 12ª semana de gestação. Em 2013, promulgou leis que legalizaram o casamento entre pessoas do mesmo sexo e a produção, venda e consumo de maconha.

Veja as reações abaixo.

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O primeiro-ministro Pedro Sánchez (Partido Socialista Operário Espanhol, centro-esquerda) expressou sua tristeza pela morte em seu perfil no X (antigo Twitter). Sánchez ressaltou a trajetória de Mujica como um exemplo de dedicação e humanidade na política.

Um mundo melhor. Foi nisso que Pepe Mujica acreditou, lutou e viveu. A política faz sentido quando é vivida assim, com o coração. Meu mais profundo carinho à sua família e ao Uruguai. Eterno, Mujica.

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A presidente Claudia Sheinbaum (Morena, esquerda) ressaltou que Mujica era um exemplo para a América Latina e o mundo inteiro por sua sabedoria, consideração e simplicidade.

O presidente Gustavo Petro (Colômbia Humana, esquerda) qualificou Mujica de “grande revolucionário” e defendeu a integração dos países latino-americanos.

Acredita-se firmemente que o projeto de integração latino-americana passa pela construção de uma União Grancolombiana, que no coração da América Latina e do Caribe dará o passo decisivo para a integração.

O presidente Luis Arce (Movimento ao Socialismo, esquerda) definiu o uruguaio como “um verdadeiro farol de esperança, humildade e luta pela justiça social”. Ele ressaltou que a vida de Mujica foi “um testemunho de rebelião e amor ao seu povo”.

O presidente boliviano declarou que o legado do ex-presidente viverá na história do Uruguai e da América Latina. Arce também expressou condolências à mulher do ex-presidente, Lucía Topolansky.

Fonte: Poder 360

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