Los Angeles Planeja Investimento em Centro de Convenções para Olimpíadas de 2028
Los Angeles anunciou a intenção de investir quase US$ 1 bilhão na expansão e modernização do Centro de Convenções, visando preparar a cidade para as Olimpíadas de 2028. O projeto contempla a adição de 18.000 metros quadrados de espaço para exposições e a construção de um novo salão de baile na cobertura, com a maior parte das obras prevista para ser concluída no mesmo ano.
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De acordo com a Bloomberg, o financiamento será principalmente garantido por títulos atrelados a pagamentos de arrendamento, com uma emissão planejada de até US$ 990 milhões. Esse valor faz parte do total estimado de US$ 2,6 bilhões necessários para as reformas.
Eventos Olímpicos e Revitalização da Cidade
O Centro de Convenções sediará diversas competições olímpicas, como esgrima, taekwondo, judô, luta livre e tênis de mesa. As autoridades municipais asseguraram que os eventos ocorrerão conforme o cronograma, mesmo que haja atrasos nas obras, como parte de um esforço para revitalizar o centro de Los Angeles e consolidar a cidade como um destino para grandes eventos internacionais.
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Desafios Orçamentários e Aprovação do Projeto
O controlador municipal, Kenneth Mejia, expressou preocupações sobre os riscos associados ao projeto, mencionando custos adicionais que podem chegar a US$ 116 milhões a partir de 2029, além de incertezas sobre o cronograma de conclusão e a capacidade de geração de receita. Ele acredita que o projeto representa desafios significativos para o orçamento já restrito da cidade.
Apesar das advertências, o conselho municipal aprovou a expansão com uma ampla maioria. Os apoiadores do projeto ressaltam que a obra deve criar mais de 15.000 empregos e gerar aproximadamente US$ 652 milhões em receita tributária ao longo de 30 anos.
Conforme a Bloomberg, a emissão dos títulos será coordenada pela Municipal Improvement Corporation de Los Angeles, com a participação do Morgan Stanley. No início deste ano, a S&P Global Ratings rebaixou a nota da dívida da cidade, citando desequilíbrios fiscais e possíveis cortes futuros na classificação.
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