Luigi Mangione alega sua inocência durante o julgamento, correndo o risco de ser condenado à pena de morte
25/04/2025 às 17h50

Luigi Mangione, de 26 anos, americano, afirmou sua inocência na sexta-feira (25/4) perante o Tribunal Penal Supremo de Nova York em relação às acusações de envolvimento no assassinato de Brian Thompson, CEO da UnitedHealthcare, que ocorreu em dezembro de 2024.
O caso, que teve grande repercussão nos Estados Unidos, envolve acusações que variam de homicídio em primeiro grau até terrorismo, podendo levar à pena de morte em âmbito federal.
Em abril, a defesa do jovem apresentou um pedido à Justiça para evitar que o governo buscasse a pena de morte no caso. A procuradora-geral dos EUA, Pamela Bondi, instruiu que os promotores responsáveis solicitassem a pena de morte ao réu.
O crime e a prisão
Acusações e julgamento
Mangione responde a 11 acusações em Nova York, abrangendo homicídio de primeiro e segundo graus e terrorismo, conforme uma lei estadual implementada após os ataques de 11 de setembro, que possibilita essa classificação em casos de grande impacto.
LEIA TAMBÉM:
● Agente do FBI prende juíza que tentou proteger imigrante ilegal nos Estados Unidos
● A alta taxa de juros definida por Trump pode gerar efeitos indiretos na América Latina, aponta o FMI
● Aeroporto da Flórida (EUA) é fechado devido a ameaça de bomba em voo
Ademais, responde a quatro denúncias federais, incluindo homicídio com arma de fogo modificada e perseguição, que podem resultar em pena de morte.
A defesa de Mangione, coordenada pela advogada Karen Friedman Agnifilo, ex-procuradora de Manhattan, argumenta que a extensa divulgação midiática e a exposição pública do réu minam a imparcialidade do processo.
Agnifilo criticou, em particular, o desfile de Mangione com traje de presidiário, acompanhado por policiais armados e com a presença do prefeito Eric Adams, considerando-o um “espetáculo”.
Fonte: Metrópoles