Um homem suspeito de envolvimento em um assalto a uma biblioteca no centro de São Paulo foi preso na última quinta-feira, 18. A prisão ocorreu após investigações que apontam para o seu papel no apoio à fuga de uma dupla que invadiu o local e roubou 13 obras de arte.
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O suspeito, identificado como Luís do Carmo, também conhecido como “Magrão”, foi reconhecido através de imagens do sistema de monitoramento Smart Sampa.
Identificação e Participação no Crime
A identificação de “Magrão” foi crucial para a investigação. Imagens do Smart Sampa mostraram-no caminhando ao lado de Felipe dos Santos Fernandes Quadra, um dos suspeitos já detidos e responsável por transportar as obras roubadas. Essa identificação permitiu que a polícia individualizasse a participação de “Magrão” no crime.
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Fases do Assalto e Fuga
Segundo relatos da polícia, “Magrão” foi visto conversando com os dois homens que invadiram a biblioteca e renderam três pessoas: um vigilante e um casal de idosos. Após o roubo, os assaltantes caminharam até o Vale do Anhangabaú, onde uma van azul os aguardava para a fuga.
A van foi posteriormente abandonada, e “Magrão” retornou ao local para recolher os quadros, mesmo demonstrando assustado com a aproximação de um carro.
Antecedentes e Investigação Contínua
Felipe Quadra, de 31 anos, já estava preso desde o dia 8 de dezembro, após ser encontrado em uma casa na Mooca. As investigações continuam para encontrar o segundo envolvido no assalto e recuperar as obras de arte roubadas da biblioteca. Quadra possui antecedentes criminais por furto, roubo e tráfico de drogas, sendo também conhecido como “Sujinho”.
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Recuperação de Obras Antigas
Este incidente não é o primeiro roubo envolvendo o acervo da Biblioteca Mário de Andrade. Em 2024, a Polícia Federal recuperou uma obra que havia sido furtada em 2008. A obra, composta por gravuras brasileiras do livro “Souvenirs de Rio de Janeiro”, foi originalmente pintada por Johann Jacob Steinmann entre 1834 e 1835, e estava sob a posse de um colecionador brasileiro que a adquiriu legalmente em uma casa de leilões em Londres.
Após a recuperação, as obras foram devolvidas à Prefeitura de São Paulo.
