Luiz Inácio Lula da Silva solicitou um encontro com Cristina Kirchner na Argentina
O ex-presidente está cumprindo prisão domiciliar após condenação por desvio de recursos públicos. Mais detalhes podem ser encontrados no Poder360.

Prisão de Cristina Kirchner
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) solicitou à Justiça argentina autorização para encontrar-se com a ex-presidente do país, Cristina Kirchner (Partido Justicialista, esquerda). Ela está cumprindo prisão domiciliar desde 17 de junho de 2025, após a Suprema Corte confirmar sua condenação por desvio de dinheiro público.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Lula viajará a Buenos Aires na próxima quarta-feira (2 de julho), para participar da cúpula de chefes de Estado do Mercosul, na quinta-feira (3 de julho). Anteriormente, o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, havia afirmado que a possível visita de Lula a Cristina não está prevista na agenda da comitiva brasileira.
O político do Partido dos Trabalhadores e a ex-presidente argentina conversaram por telefone após a decretação da prisão dela. Lula expressou solidariedade à aliada, afirmando que ela estava “serena” e “determinada” diante da situação.
LEIA TAMBÉM:
● O serviço PS Plus Extra remove jogos sem notificar os assinantes
● PlayStation: jogos com desconto de até R$ 20 – confira a seleção!
● O desenvolvedor Hideo Kojima pode abandonar a produção de jogos após o lançamento de “OD” e “Physint”
Para o Partido dos Trabalhadores, Kirchner é uma “vítima de perseguição político-judicial”. O partido enviou o deputado federal Paulo Pimenta (RS), ex-ministro da Secretaria de Comunicação Social de Lula, a uma manifestação em defesa de Cristina, realizada em frente à sua casa – onde ela está presa – em 18 de junho.
Em 10 de junho, a Suprema Corte de Justiça da Argentina decidiu pela prisão da ex-presidente, após rejeitar unaniememente um recurso contra sua condenação de 6 anos de prisão por desvio de dinheiro público.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
O caso diz respeito ao direcionamento de recursos públicos para licitações ganhas por um amigo e sócio da família Kirchner, com o objetivo de construção de estradas na Patagônia. Muitas dessas obras não foram finalizadas ou foram canceladas.
De acordo com a acusação, o esquema fraudulento gerou prejuízos estimados em 1 bilhão de dólares aos cofres públicos argentinos. O Ministério Público apresentou como prova o aumento do patrimônio do empresário Lázaro Báez, que foi responsável por vencer 51 licitações. O patrimônio pessoal de Báez cresceu 12.000% entre 2004 e 2015, enquanto sua empresa registrou um crescimento de 46.000% no mesmo período.
Fonte por: Poder 360